
Um problema bastante comum no universo feminino que causa incômodos, desconfortos e pode ser sinal de diversas doenças: as dores pélvicas.
Maio é o Mês de Conscientização da Dor Pélvica, um movimento criado com o objetivo de trazer esclarecimentos sobre essa condição que afeta milhares de mulheres de todas as idades.
Por muitos anos, dores pélvicas como as cólicas menstruais intensas, por exemplo, foram consideradas normais entre as mulheres. Esses sintomas, contudo, podem sinalizar doenças ginecológicas, como endometriose, adenomiose, miomas uterinos, entre outras enfermidades.
“Por causa dessa normalização, muitas dessas doenças são diagnosticadas em sua fase avançada, depois da paciente viver anos sofrendo com dores e, muitas vezes, dificuldade de engravidar porque essas condições, se não tratadas adequadamente, podem causar infertilidade. A normalização da dor, infelizmente, ainda é um fator que dificulta o diagnóstico e o tratamento adequado”, explicou a médica ginecologista Larissa Galvão, especializada em diagnóstico por imagem da endometriose.
+ Policial militar é atacado e baleado por bandidos em bairro da Serra
Uma das doenças ginecológicas mais comuns é a endometriose, que tem como principal sintoma a dor pélvica crônica e cólicas menstruais incapacitantes. Essa enfermidade afeta cerca de 10% das mulheres, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
“A dor pélvica não deve ser ignorada. Toda mulher que apresentar esse sintoma deve procurar um médico ginecologista que acolha suas queixas e faça uma investigação detalhada para descobrir as causas dessa dor. Felizmente, hoje há exames que auxiliam a detectar doenças ginecológicas, como a ultrassom transvaginal com preparo intestinal e/ou ressonância. E quanto antes vier o diagnóstico, melhores serão os resultados do tratamento”, informou Larissa.