Dório Silva perto de ficar sem UTI Neonatal

Por Conceição Nascimento / Clarice Poltronieri

O Governo do Estado volta a discutir a transferência dos 26 leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal da Serra para o Himaba, em Vila Velha. É que foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (16) uma convocação para uma nova reunião do Conselho Estadual de Saúde, que discutirá, entre outras questões, a possibilidade de transferência da UTI Neonatal do Hospital Dório Silva, em Laranjeiras, para o Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), o Hospital Infantil de Vila Velha.

A publicação gerou uma série de boatos na Assembleia Legislativa (Ales). Pelos corredores da Ales a conversa era de que os leitos serão transferidos, o que vai de encontro à decisão publicada em resolução do Conselho Estadual de Saúde, em maio, em que o Governo do Estado anunciou que não iria mais transferir os leitos.

A reunião será realizada nesta quinta (18), das 8h às 12h, com membros do Conselho Estadual de Saúde e de outras instituições. Ela vai discutir sobre a viabilidade de transferência da Utin do Dório Silva para o Hospital Infantil de Vila Velha.

Membros do Conselho Municipal de Saúde também estarão presentes e pretendem impedir a transferência.

“O Conselho Municipal de Saúde estará lá para impedir que isso aconteça”, disse Jean Carlo Cassiano, membro do conselho.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou que o Estado continua estudando a possibilidade da transferência e que o tema está em discussão no Conselho Estadual de Saúde.

ENTENDA O CASO

Em março, circulou a primeira informação de que a Utin seria transferida, gerando uma série de manifestações de populares e funcionários do local. À

À época, a assessoria da Sesa informou que o Estado fazia estudos para ver a viabilidade da transferência e disse que, se constatada a viabilidade, a transferência seria realizada.

A mobilização continuou e envolveu lideranças comunitárias, sindicais e políticas da Serra, que culminou em maio com o recuo do Governo Estadual na transferência.