O Brasil está encantando com atletas Olímpicos como a ginasta Rebeca Andrade, o surfista Ítalo Ferreira ou a skatista Rayssa Leal, que fizeram bonito nas Olímpiadas de Tóquio e trouxeram medalha para o Brasil. Mas na Serra, a grande estrela é Déborah Medrado, moradora do bairro São Geraldo, que faz parte da equipe de ginastica rítmica e vai em busca do ouro com a equipe brasileira.
Por isso, marque na sua agenda: sexta-feira (06) às 22h é a Serra em Tóquio; e caso as meninas do Brasil tenham um bom desempenho, a final será disputada no sábado (dia 07) a partir das 23h.
Além da serrana, a delegação brasileira da ginástica rítmica possui mais quatro atletas representando o conjunto. São elas Beatriz Linhares, Maria Eduarda Arakaki, Geovanna Santos (que também é capixaba) e Nicole Pircio. As meninas do Brasil venceram o Campeonato Pan-Americano do Rio de Janeiro em junho de 2021, garantindo a vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
As brasileiras buscam a final olímpica pela terceira vez, conquistada em 2000, em Sidney, e 2004 em Atenas.
No individual o Brasil não terá representantes já que Barbara Domingos, tida como a principal atleta do país, não conseguiu a classificação. A mexicana Rut Castillo garantiu a medalha de ouro na competição e carimbou o passaporte para o Japão.
Sobre a serrana Déborah
A ginasta atualmente mora em Aracaju, Sergipe, local de treinos diários da Seleção de Conjunto de Ginástica Rítmica. Antes de se mudar para lá, Déborah morava com a família na Serra, no bairro São Geraldo. Ela estudou na conhecida Escola Estadual Rômulo Castello, na região de Carapina.
“Vamos que vamos! Teremos mais uns dias para corrigir detalhes, ajustar e treinar as séries para arrasar na competição. Não percam!!! Dia 6, 22h (horário de Brasília) Torçam por nós!! Beijoooo”, declarou Déborah Medrado em seu Instagram nesta segunda-feira (02).
Desde a semana passada, a equipe esteve na cidade de Hamamatsu, que fica na região litorânea do Japão e é conhecida como “a mais brasileira” do país oriental, abrigando cerca de 10 mil brasileiros. É lá que funciona umas das bases de treinamentos que o COB organizou para os Jogos de Tóquio.
Onde assistir?
Para acompanhar todos os passos da Ginástica rítmica nas Olimpíadas de Tóquio você deve sintonizar a Rede Globo, na TV aberta, além dos canais SporTV e Bandsports, disponíveis somente em operadoras por assinatura como a Sky, Claro, Vivo e OI.
Como funciona o esporte nos Jogos Olímpicos
A ginástica rítmica surgiu em 1920 enquanto novos movimentos e músicas foram adicionados na ginástica artística. De acordo com o site oficial do COB, o Comitê Olímpico Brasileiro, o primeiro campeonato da modalidade foi disputado em 1961, um ano antes da Federação Internacional de Ginástica reconhecer a rítmica como uma categoria única.
Entretanto, a primeira vez do esporte nos Jogos Olímpicos aconteceu somente em 1984, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Assim como a artística, a rítmica também possui disputas individuais e em grupo. No entanto, diferente da artística, cinco ginastas se apresentam juntas na área de prova. Arco, maça, bola, fita e corda são os aparelhos utilizados pelas atletas, tanto em provas do conjunto quanto no individual.
Nas Olimpíadas, acontecem as classificatórias e a final. Na disputa individual as atletas escolhem um elemento e, dessa maneira, as dez melhores notas avançam para a final que exige apresentações com todos os elementos.
Enquanto isso, no conjunto, as atletas se apresentam com bolas e, depois, fitas e arcos, onde as oito melhores avançam para a decisão por medalhas.