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“Em 2016 estarei em condições de governar a cidade”

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Roberto diz que novo governador terá relação de parceria com a presidente reeleita Dilma Roussef (PT). Foto: Fábio Barcelos
Roberto diz que novo governador terá relação de parceria com a presidente reeleita Dilma Roussef (PT). Foto: Fábio Barcelos

Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 1987, Roberto Carlos Teles Braga, ou o Professor Roberto Carlos, acumulou experiência na vida pública com mandatos de vereador da Serra, deputado estadual e a disputa pelo Governo do Estado em 2014 quando obteve 114.691 votos (6% dos votos válidos). O petista é um dos nomes que despontam na Serra para disputar a prefeitura em 2016. Para isso terá uma disputa interna com o deputado federal eleito Givaldo Vieira, outro petista serrano cotado para a corrida. Confira.

 

Qual avaliação faz do mandato de deputado?
Uma avaliação positiva; tivemos vários feitos na assembleia, projetos de lei aprovados. Tínhamos uma disputa territorial há mais de 40 anos entre Vitória e Serra e conseguimos resolver, criando uma frente parlamentar para definir o limite. Com isso, Eurico Salles e Bairro de Fátima permanecem na Serra, e não em Vitória. Com minha participação na Mesa Diretora tivemos um papel fundamental para o concurso público e a transparência da Casa. Criamos uma frente parlamentar para debater a universidade estadual, também debatida pelos deputados e governador.

 

O senhor abriu mão de uma disputa para reeleição tida como certa para concorrer ao Governo do Estado. Foi uma troca válida?
Se tivesse de fazer de novo eu faria. Tive oportunidade de ser candidato a governador para mostrar os projetos do nosso partido, como a educação, que seria nossa prioridade. Disputei contra o atual e o ex-governador, e o povo capixaba teve a opção de votar fora da polarização entre os dois candidatos.

 
Governo Dilma Rousseff (PT) pode dificultar a relação com o Espírito Santo, já que Hartung apoiou o Aécio?
Não existe nenhuma possibilidade. Nas eleições os partidos se dividem mesmo. Depois disso, Dilma é presidente de mais de 200 milhões de pessoas. O Espírito Santo é um estado importante para o Governo federal que fará os investimentos.

 

O PT não saiu vitorioso nestas eleições no Espírito Santo. Como avalia?
O PT saiu fortalecido. Depois de 20 anos apresentou uma candidatura própria ao Anchieta. Além disso dobrou sua representação na Câmara Federal, elegeu três deputados estaduais e teve um bom desempenho para presidente.

 

Lideranças políticas afirmam que o Estado é marginalizado pelo governo federal. Como o senhor vê isso?
Isso acaba sendo uma fala politica, que acaba não se sustentando com os dados e os números. Por exemplo, há vagas no ensino superior, 204 mil famílias capixabas são atendidas pelo Bolsa Família, ¼ da população. Temos prevista a duplicação da BR 262, e da BR 101, a retomada da obra do aeroporto e outras. Sei que precisamos de mais investimentos, mas não concordamos que o Estado é marginalizado.

 

Há quem diga que o afastamento do PT do governador Casagrande para lançar candidatura própria ao Governo teve a influência do então candidato Paulo Hartung (PMDB)…
Isso não é verdade. Conversamos com Casagrande e ele propôs a neutralidade, que aceitamos. Conversamos também com o PMDB quando este lançou candidatura. O Governador Casagrande saiu da neutralidade e quando o PMDB chegou e se aproximou do PSDB, o PT decidiu lançar sozinho a candidatura.

 

O resultado de 2014 já começa a influenciar discursos para 2016. Acredita que o PT pode disputar a prefeitura da Serra?
O Processo eleitoral 2014 terminou agora. Não vamos debater ainda 2016. Nós temos lideranças e lá na frente podemos nos articular. Vamos ter um protagonismo e teremos lideranças em plenas condições para disputar a prefeitura da Serra, mas ainda é prematuro fazer especulações, ainda não é a hora.

 

Considerando sua trajetória, o senhor está preparado para entrar nessa disputa para prefeito?
Eu não quero antecipar uma discussão que vai haver em 2016, mas estarei em condições de governar a cidade.



Com a vitória de Dilma na Serra, acredita no fortalecimento do PT no município?
Na verdade Lula e Dilma sempre tiveram força na Serra, município de bairros operários que tem parceria com o PT. E mostra uma identificação do eleitor serrano com nossa bandeira.


Como se posiciona em relação à reeleição da Mesa Diretora na Assembleia?

Sou contra a reeleição, sou favorável à alternância. Não podemos permitir que um parlamentar possa se reeleger a vida inteira, mas não podemos impedir que ele seja reeleito de um mandato ao outro. A bancada do PT está inclinada contra a reeleição.

 

Acredita que essa discussão pode ser feita na próxima legislatura?
O problema que a posse deles é dia 1º de fevereiro, dia da eleição. Essa proposta já foi aprovada na Comissão de Justiça e é provável que seja votada ainda nesta legislatura.


Qual destino do PSB a partir do resultado das eleições de 2014?
Ele vai ter um papel de fiscalizador, o atual governador vai fiscalizar o próximo governo. Vai ser outro polo de atração política, se vai conseguir aglutinar partidos nós não sabemos. Eu acho que a tendência é o PSB ir para a oposição.

 

Como será a relação do PT com o novo governo do Espírito Santo?
O PT não decidiu ainda qual vai ser a relação com próximo Governo. Vamos nos reunir ainda para essa discussão e o PT vai se posicionar. É importante dizer que no Governo federal o PT tem parceria política com o PMDB. Hartung é uma liderança inteligente, e vai fazer parceria com o Governo federal.

 

Então o PT vai ter uma secretaria estadual?

Eu não sei, vai depender muito do partido.

 

As discussões sobre segurança conduzidas pela frente parlamentar no Estado devem ser mantidas?
O programa Estado Presente teve êxito em vários lugares. Concordo com essa concepção de combater o crime com cultura, educação e segurança. A gente só consegue avançar com continuidade das políticas públicas.

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