Desde o início da onda de violência no Estado, por conta da greve da Polícia Militar, iniciada na noite do último dia 3, 145 pessoas foram assassinadas até às 10 horas desta segunda-feira (13). Deste total, 32 foram na Serra. Os dados se referem aos 10 dias, contando do dia 4 de fevereiro até hoje (13).
O bairro que mais teve ocorrência foi Morada de Laranjeiras: sendo seis homicídios e cinco transportes de cadáveres. Vale lembrar, que no bairro fica localizado o Hospital Jayme Santos Neves para onde são encaminhados a maioria dos feridos. Quando morrem no hospital, os corpos são transportados dali para o Departamento Médico Legal.
Em seguida vem Feu Rosa, com 3. Serra Dourada I, Jardim Limoeiro e Serra-sede, com 2 mortes cada um.
Com 1 homicídio, aparecem os bairros Residencial Mestre Álvaro, Planalto Serrano, Enseada de Jacaraípe, Novo Horizonte, Carapina Grande, Nova Almeida Centro, Serra Dourada III, Parque das Gaivotas, Balneário Carapebus, Bairro das Laranjeiras, São Diogo II, Central Carapina, Carapina, São Geraldo, Maringá, e Nova Carapina I .
As informações são do Sindicato do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol-ES) e as fontes são a Delegacia de Homícidios e Proteção a Proteção, Ciodes e Departamento Médico Legal. Os números dizem respeito a homicidios e também transporte de cadáver.
Na atualização feita na manhã da última segunda-feira (13), o Sindipol/ES divulgou que eram 146 mortos, mas, ao reunir e checar os dados mais detalhados percebeu que alguns nomes foram registrados mais de uma vez pelos policiais que atenderam as ocorrências, ou, durante investigação prévia o caso mudou de categoria. Porém, o Sindicato dos Policiais civis acredita que o número de mortos pode ser ainda maior, já que não foram contabilizados casos de pessoas que sofreram tentativas de homicídio, que foram socorridas e morreram no hospital.
Em documento enviado pelo Sindipol-ES, o presidente Jorge Emilio Legal salienta que os dados e informações são fidedignos e foram obtidos ‘in loco’ (no local) pela diretoria do sindicato, que vem acompanhando a crise na segurança pública e seus reflexos desde o início.