Responsável pelas operações logísticas no pátio de ferro-gusa da Vale em Aroaba, a empresa Naja está investindo em melhorias na estrada de acesso à BR 101 e que passa na comunidade de Muribeca, na zona rural da Serra.
Todos os 11 km da estrada serão patrolados pela empresa. O serviço já foi iniciado e na última quinta-feira (22) estava sendo executado no trecho próximo ao campo de futebol da comunidade, segundo coordenador administrativo da Naja, Leonardo Farias.
O coordenador administrativo disse que o trabalho feito com a motoniveladora (patrol) visa preparar a estrada para receber o pavimento Revsol, sub-produto tratado originado na fabricação de aço na ArcelorMittal Tubarão e que em parceria com a Prefeitura Municipal da Serra, deve ser aplicado em todo o trecho.
Veja o vídeo:
Além dos moradores e produtores rurais da região, a estrada – que é a rodovia estadual ES 264 – atende às operações da Naja, servindo de acesso de carretas e outros veículos entre a BR 101 até o pátio em Aroaba, que é cortado pela ferrovia Vitória Minas, também na zona rural do Serra e já próximo ao limite com Santa Leopoldina.
Carro pipa 24h e sete dias por semana
Para reduzir os impactos desse tráfego de carretas à comunidade e aos proprietários rurais ao longo do trajeto, a Naja molha a estrada com dois carros pipas que trabalham 24h sete dias por semana, ressalta Leonardo. Ainda segundo o gerente, apesar da forte estiagem que atinge a região, a e empresa tem (em colaboração com a empresa Vale) que cedeu a outorga para captação de água em suas fontes, que garantem quantidade suficiente para execução do serviço.
Naja dá suporte à siderurgia, construção civil e gera 300 empregos
Especializada em logística, a Naja assumiu as operações do pátio de ferro-gusa da Vale em Aroaba há 14 anos. Conforme Leonardo, atualmente a empresa opera com um tipo de areia que é sub-produto da extração de minério de ferro da Vale em Minas Gerais.
Essa areia, que antes fazia parte de rejeitos da mineração, passou a ser usada como matéria prima para a construção civil em indústrias de pré-moldados localizadas no Espírito Santo, inclusive na Serra. Esse produto é fruto de um projeto da Vale, que visa reduzir a emissão de rejeitos, diminuir os impactos ambientais e promover com isso melhorias as comunidades locais (que também foram beneficiadas através da construção de acessos as estradas locais).
A Naja atua com essas Ações Sociais, de melhorias em infraestrutura e atendimento as comunidades locais, para reduzir o impacto que o transporte rodoviário local gera, e com isso estreitar ainda mais essa relação de boa convivência entre a comunidade local e a empresa.
Por fim, o coordenador administrativo ressalta que a Naja tem 70 funcionários diretos trabalhando no pátio. A empresa busca sempre priorizar a contratação de mão-de-obra local, incentivando o desenvolvimento e a sustentabilidade local. A empresa ainda gera outros 230 empregos considerando a contratação de prestadores de serviços, dentre eles os das frotas de carretas. Somados, a Naja gera cerca de 300 empregos com as operações em Aroaba.