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Empresa recicla 1,3 mil toneladas de plástico por ano e gera 28 empregos

A Ciclo Embalagens domina todo o processo de reciclagem do plástico. Foto: Clarice Poltronieri

Uma empresa da Serra que produz sacolas recicla 1,3 mil toneladas de plástico por ano e ainda gera 28 empregos diretos e 150 indiretos. Localizada no Civit, a Ciclo Embalagens Recicladas produz sacolas plásticas a partir de material descartado. O proprietário Aloísio Barros conta que o trabalho da empresa, hoje, envolve diferentes etapas no processo de produção.

“Começamos em 2000 fazendo apenas a triagem, que é o processo de separar o plástico servível do que não serve. Depois, incluímos o processo de moagem, em que transformamos o material plástico em resinas. E hoje incluímos a última etapa do processo, que transforma a resina em sacolas plásticas, que podem ser coloridas, transparentes. É o equivalente a três empresas: uma de preparação, outra de granulação e de transformação”, conta.

Com as três etapas do processo, a empresa gera 28 empregos diretos e cerca de 150 indiretos. Na produção, toda a matéria-prima usada é reaproveitada, inclusive a água.

“Usamos cerca de 1,3 mil toneladas de sucata de plástico por ano para produzir em torno de 70 ton./mês e o que seria descarte, pedaços de plástico que sobram do recorte das sacolas, também é usado. Até o pigmento usado nas sacolas é reaproveitado. No processo, usamos água de captação da chuva, cerca de 10 mil litros/mês. O reservatório tem capacidade para 630 mil litros e temos uma ETE (Estação de Tratamento de Efluente). Água da Cesan só para o setor administrativo”, detalha.

Aloísio aponta, ainda, que não trabalha com estoque, e sim com indústria puxada: produz por encomenda.“Só fica estocado aqui o produto enquanto não concluímos o pedido para enviar. Fazemos toda a logística de captação de matéria-prima e entrega. Na captação de matéria-prima, recebemos de indústrias, comércio, aparistas, associações de catadores e usamos embalagens de modo geral, como lonas, sacos de adubo, arroz, feijão e outros. É o que chamamos de plástico PEBD, ou n°4”, conclui.

Redação Jornal Tempo Novo

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