Conceição Nascimento
Ao custo de R$ 460 mil a empresa Ziguia Engenharia foi à escolhida para realizar o estudo e apontar estratégias que vão nortear a Parceria Público-Privada (PPP) de destinação de resíduos sólidos, a chamada PPP do lixo. O prazo estimado para realizar o estudo é de aproximadamente oito meses.
É o que conta o secretário de Serviços, Guto Lorenzoni, que se despede da Sese nesta sexta-feira (6). “A meta da administração é de que a PPP esteja em vigência no primeiro semestre de 2019. No estudo, vamos diagnosticar vários retratos sobre o lixo. Até o final do ano o estudo fica pronto”, garantiu Lorenzoni.
Sobre a projeção de investimentos com a PPP, o secretário informou que não é possível apontar. “A Lei das PPP’s determina que o município só pode comprometer 5% da sua receita corrente líquida (cerca de R$ 50 milhões)”, lembrou.
Sobre os benefícios para a população, disse que os recursos serão melhor equacionados, viabilidade de estrutura física melhor, coletas de lixo diferenciadas e acondicionamento submerso do lixo. “Também é possível gerar energia com a queima de biogás”.
A Secretaria de Comunicação da Prefeitura da Serra foi procurada para informar a agenda de atividades e composição do Conselho Gestor das PPP’s, já que o presidente do colegiado, Gustavo De Biase, está se desincompatibilizando do cargo nesta sexta-feira (6). Em nota, a Secom se limitou a informar que “ainda está sendo definido pelo prefeito”.
Atraso
A previsão inicial para a implantação da PPP era de fevereiro de 2018. Porém em julho de 2017, após a exoneração de Erly Viera, ex-secretário de Agricultura, que presidia o Conselho Gestor da PPP, os trabalhos foram paralisado. Atualmente o município gasta R$ 5 milhões por mês com manejo do lixo doméstico. A intenção da prefeitura é implantar um modelo em que a empresa parceira utilize o lixo como adubo orgânico ou queime para a produção e comercialização de energia elétrica. Além de trabalhar ações para a redução de resíduos por parte da população e investir em reciclagem.