Um empresário da Serra teve as contas em redes sociais invadidas e usada, indevidamente. para aplicação de golpes. Saiba o que fazer e como prevenir casos como este.
O empresário Fábio Barcelos foi vítima de uma invasão nas redes sociais, em dezembro, que culminou na perda de acesso ao perfil no Facebook. Desde então cinco pessoas sofreram golpes financeiros.
Fábio tentou conter o estrago ligando para diversos seguidores e pedindo para denunciassem a página até que ela caísse. “Porém a página caiu três vezes e voltou de novo”.
Em janeiro deste ano, o empresário procurou a Delegacia de Crimes Cibernéticos de Vitória, onde prestou boletim de ocorrência. “Além disso, vou entrar com uma ação contra a rede social, pedindo indenização não só por mim, mas também ressarcindo as vítimas”.
A delegada, Gracimeri Gaviorno é especialista em Segurança Pública, explica que muitas pessoas enfrentam problemas quando um perfil é hackeado. “Além de perder acesso a conta, o hacker pode utilizar as redes sociais para capturar informações fotos e vídeos e pode utilizar o perfil para publicar informações falsas para promover injurias contra o dono do perfil e dos seus amigos”.
Os pedidos de doações, empréstimos e vendas fraudulenta são as formas de golpes mais comuns vistas, como explica a delegada, que foi Chefe da Polícia Civil (PCES). “Isso tem trazido muito transtornos aos donos dos perfis e a outras vítimas desses golpes”.
Segundo a delegada, o recomendado aos donos de perfis nas redes sociais é fazer uma verificação diária, incluindo as mensagens privadas. “Assim perceberá rapidamente se houve alguma alteração na conta. Se perceber qualquer coisa irregular, reportar imediatamente ao operador da Rede Social, solicitar aos amigos que denunciem o perfil e utilizar outros meios para avisar aquelas pessoas que possam ser vítimas de golpes em razão dessa invasão ao perfil social”.
O modus operandi do criminoso começa através do envio de mensagens para os seguidores se passando por Fábio. No texto, o hacker diz que o empresário começou a trabalhar com investimentos e explica uma forma fácil de ganhar dinheiro. “Consistem em a pessoa enviar dinheiro, por exemplo, uma quantia de 300 reais com a promessa que terá 600 de volta”.
A partir disso, o criminoso passa um número de WhatsApp para a vítima e continua o contato em um perfil falsificado. Quando a pessoa percebe que caiu no golpe, o suspeito promete devolver o dinheiro desde que a vítima envie um vídeo contando como a experiência deu certo.
Após enviar o vídeo, o perfil nas redes sociais é bloqueado e o vídeo usado para aplicar novos golpes.
Em entrevista ao Tempo Novo, a delegada passou uma série de recomendações sobre o que fazer caso caia no golpe do perfil falso ou hackeado.
Para se proteger desses tipos de golpes, a especialista recomenda:
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