Cotado para ocupar o cargo de vice-governador na chapa encabeçada por Renato Casagrande (PSB), o empresário Sérgio de Castro (PDT) comentou com a reportagem do Tempo Novo seus planos para as eleições de 2018.
“Estou sabendo disso por meio da imprensa. Não recebi convite, mas fico feliz por ser lembrado para o cargo de vice-governador. É mera especulação, ainda não é uma realidade. Quem fala pelo PDT é o presidente, Sérgio Vidigal, não tenho pretensão de falar pelo PDT, seria impróprio falar sobre uma hipótese. No momento meu projeto político é apoiar os projetos de Ricardo Ferraço e Sérgio Vidigal”, avisou.
Filiado ao PDT desde 2006, pelas mãos do deputado federal Sérgio Vidigal, Sérgio de Castro é engenheiro mecânico, com pós-graduação em engenharia econômica. “Desde os 29 anos, ao chegar à Serra fui empreender, fundei a Fibrasa, que tem 46 anos, uma coisa pouco usual em padrões de Brasil”.
Ele falou sobre seus primeiros passos na política. “Minha trajetória política começou quando estava prestes a executar um plano, de que quando tivesse 65 anos, e a Fibrasa 35 anos, eu iria transferir a gestão para meus filhos, o que fiz em 2007. Em 2010, Ricardo Ferraço me convidou para ser o seu suplente [no Senado]. Aceitei e como tudo na minha vida, foi pra valer. Sou um senador suplente que não fico só observando; tenho atividades, representava o então candidato a senador onde ele não poderia ir, participei da campanha. A votação dele foi superior à de governador. Passei a ir a Brasília uma ou duas vezes por mês, com recursos próprios, com o intuito de aprender e ajudar”, disse.
Castro ocupou o cargo quando Ferraço se ausentou por 120 dias. “Em outubro de 2017 o Ricardo pediu licença e fui titular por quatro meses. Exerci na plenitude o mandato, pude me pronunciar sobre temas de alta relevância para o ES e participei de todas as reuniões da bancada. Fiz cinco projetos, que estão tramitando no Congresso e que eu estou acompanhando. Meu envolvimento com a política me fez valorizar mais esta atividade”, completou