Empresários de Bairro de Fátima preparam Associação Comercial

Clarice Poltronieri

Comerciantes de Bairro de Fátima estão se organizando para criar associação comercial da região e fortalecer o varejo, que apesar de ser tradicional, já esteve mais forte.

Segundo o presidente da associação de moradores de Bairro de Fátima, só no bairro há oito revendedoras de carros, além de restaurantes, lojas de ração, mercearias, farmácias, salões de beleza e outros que se encontram na avenida principal, a José Rato.

“Dentro do bairro temos também empresas na área de segurança, hospitalar, mecânica. Por isso estamos em busca de reunir os comerciantes daqui e dos bairros Hélio Ferraz e Carapina I, que também estão na região, para fortalecer o comércio. Nossa primeira reunião aconteceu na última terça-feira (08)”, pontua.

Também à frente do movimento, o comerciante Claumir Souza, diz por que é necessário formalizar uma associação comercial. “Nosso consumidor é na grande maioria de fora, pois o bairro é uma passagem. A ideia de criar a associação é para fortalecer o comércio com o consumidor local. Já estamos em conversa com as outras associações de moradores”, revela.

Claumir diz ainda que os dias mais fortes para o comércio são nos finais de semana, inclusive aos domingos, onde muitas lojas ficam abertas até 12h. Para ele, o comércio já foi mais forte antes da construção da Avenida Norte-Sul, já que a única passagem entre Carapina e avenida Dante Michelini em Vitória era por dentro do bairro. A construção de um shopping em Eurico Salles também impactou o comércio.

“Mas há impactos positivos: a diminuição do trânsito com a Norte- Sul e uma nova área de lazer e mais emprego para moradores com o shopping”, pondera Claumir.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Paulo Menegueli, diz que está em contato com os empreendedores para ajudar na construção da associação.  “A Sedec tem feito reuniões com empresários para saber sobre suas demandas e os gargalos do setor, especialmente neste momento de crise. Afinal, ações organizadas e de parcerias só geram benefícios para a cidade, que ganha com a geração de emprego e renda”, disse.