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Empresas se unem contra alagamentos em polo industrial

Empresas se unem contra alagamentos em polo industrialEmpresas se unem contra alagamentos em polo industrial
Área da TSA inundada em janeiro de 2014. Foto: Bruno Lyra/ Arquivo TN

Empresários e investidores do polo industrial Piracema, localizado entre o Mestre Álvaro e a rodovia do Contorno de Vitória, estão se mobilizando para reduzir os alagamentos na região.

Eles pretendem bancar a obra de elevação do dique do rio Santa Maria da Vitória, que também é estrada de acesso ao sítio histórico de São José do Queimado e do ponto onde a Cesan capta as águas que abastecem a zona norte da Grande Vitória.

Um dos que estão à frente da iniciativa é o diretor executivo da San Carlo Empreendimentos Imobiliários, Erly Vieira. A empresa é responsável pela implantação do Polo Piracema.

“Com o passar dos anos a Estrada de Queimado sofreu desgaste devido a erosão. O dique atual já não suporta o volume da água do rio, que no período das fortes chuvas avança para o Canal dos Escravos, gerando graves prejuízos às empresas. Essa obra é de extrema importância”, pontua.

 

Licença

Segundo Erly, além da San Carlo, vão financiar a obra as empresas Tubos Soldados Atlântico (TSA), Levantina, Fio e Ferro; Vale e dois proprietários de fazendas na região. A empreiteira Tracomal é quem fará o serviço. “Depende agora só da licença que foi requerida junto à Secretaria de Meio Ambiente (Semma) da Serra”, explica.

O secretário municipal de Serviços, Julhiomar Massariol, disse que o município apoia a iniciativa. “A ação é parte de um projeto feito para amenizar os impactos provocados pelo avanço das águas do Rio Santa Maria da Vitória em períodos de chuvas fortes e cheia do manancial”, salienta.

Julhiomar disse ainda que os trabalhos serão fiscalizados pelo município. Além das do Piracema, outra área empresarial deverá ser beneficiada: o polo Jacuhy, que fica ainda mais próximo ao dique.

 

Prejuízos

Nas chuvas de dezembro de 2013 as empresas da região foram inundadas. Algumas chegaram a interromper a atividade por duas semanas, problema que também foi provocado por outro curso d’água da região, o Canal dos Escravos.

Este possui pontos de estrangulamento, um dos mais importantes na passagem estreita que possui sob a ferrovia da Vale. Jolhiomar reconhece que é preciso alargar e dragar o Canal.

Após as chuvas do ano passado fizemos a limpeza superficial. “Para uma dragagem mais estrutural, estamos mantendo diálogo com a prefeitura de Vitória e com o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Esta ação depende do aval dos dois, já que o canal tem seu trecho final numa área de preservação em Vitória”, conclui.

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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