Empresários e investidores do polo industrial Piracema, localizado entre o Mestre Álvaro e a rodovia do Contorno de Vitória, estão se mobilizando para reduzir os alagamentos na região.
Eles pretendem bancar a obra de elevação do dique do rio Santa Maria da Vitória, que também é estrada de acesso ao sítio histórico de São José do Queimado e do ponto onde a Cesan capta as águas que abastecem a zona norte da Grande Vitória.
Um dos que estão à frente da iniciativa é o diretor executivo da San Carlo Empreendimentos Imobiliários, Erly Vieira. A empresa é responsável pela implantação do Polo Piracema.
“Com o passar dos anos a Estrada de Queimado sofreu desgaste devido a erosão. O dique atual já não suporta o volume da água do rio, que no período das fortes chuvas avança para o Canal dos Escravos, gerando graves prejuízos às empresas. Essa obra é de extrema importância”, pontua.
Licença
Segundo Erly, além da San Carlo, vão financiar a obra as empresas Tubos Soldados Atlântico (TSA), Levantina, Fio e Ferro; Vale e dois proprietários de fazendas na região. A empreiteira Tracomal é quem fará o serviço. “Depende agora só da licença que foi requerida junto à Secretaria de Meio Ambiente (Semma) da Serra”, explica.
O secretário municipal de Serviços, Julhiomar Massariol, disse que o município apoia a iniciativa. “A ação é parte de um projeto feito para amenizar os impactos provocados pelo avanço das águas do Rio Santa Maria da Vitória em períodos de chuvas fortes e cheia do manancial”, salienta.
Julhiomar disse ainda que os trabalhos serão fiscalizados pelo município. Além das do Piracema, outra área empresarial deverá ser beneficiada: o polo Jacuhy, que fica ainda mais próximo ao dique.
Prejuízos
Nas chuvas de dezembro de 2013 as empresas da região foram inundadas. Algumas chegaram a interromper a atividade por duas semanas, problema que também foi provocado por outro curso d’água da região, o Canal dos Escravos.
Este possui pontos de estrangulamento, um dos mais importantes na passagem estreita que possui sob a ferrovia da Vale. Jolhiomar reconhece que é preciso alargar e dragar o Canal.
Após as chuvas do ano passado fizemos a limpeza superficial. “Para uma dragagem mais estrutural, estamos mantendo diálogo com a prefeitura de Vitória e com o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Esta ação depende do aval dos dois, já que o canal tem seu trecho final numa área de preservação em Vitória”, conclui.
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