Cinco anos depois de promulgada a Constituição Brasileira houve o plebiscito entre parlamentarismo ou presidencialismo como forma de governo. E se monarquia em lugar da república.
Pois bem, as mesmas correntes políticas que se enfrentaram no debate constituinte, foram às ruas defender suas posições. Igualmente ao PDT que tinha Leonel Brizola candidato a presidir o Brasil, o PT defendia o presidencialismo, planejando eleger Lula e a ele delegar todos os poderes, na eleição de 1994.
Na defesa do parlamentarismo ergueram-se vozes da intelectualidade acadêmica, juristas, e partidários do PSB, PCB\PPS e do PSDB que sonhava as condições eleitorais do governador Mário Covas (SP) para o Palácio do Planalto.
O PMDB (como sempre) não se moveu na espreita dos fatos. E todos fecharam questão na república contra a monarquia. Venceu a república com presidencialismo. E de lá pra cá, Collor, Itamar, FHC, Lula e o primeiro governo de Dilma, desfrutaram os poderes presidenciais.
E não é que agora o pressionado governo petista entregou as chaves do governo para o triunvirato peemedebista? A presidenta jogou a toalha, e nomeou o Vice-presidente Michel Temer, coordenador político ou Primeiro Ministro da República, sustentado nos poderes de Renan Calheiro, presidente do Senado e Eduardo Cunha, presidente todo poderoso da Câmara Federal.
De sobra, a presidente e o PT ainda tem a Petrobras, Eletrobrás, BNDES, Instituto Resseguro, Banco do Brasil, Correios, CEF, Infraero, etc. Além da PF, MP, STF…