Especial: pandemia de coronavírus

ES começa a aplicar dose de reforço com a Pfizer em idosos a partir de setembro

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a dose de reforço será aplicada em idosos entre 70 e 80 anos e em imunossuprimidos a partir do dia 15 de setembro. Foto: Divulgação

O Espírito Santo irá começar a aplicação de uma terceira dose ou dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a partir do mês de setembro. A informação foi dada pela Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa/ES) após anúncio feito pelo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Segundo a Sesa, a Estado celebra o anúncio feito pelo Ministério da Saúde sobre a antecipação para oito semanas da aplicação da Astrazeneca e da Pfizer, assim como a aplicação da dose de reforço (D3) em idosos e imunossuprimidos. A aplicação da D3 na população idosa será realizada no Estado a partir do mês de setembro.

Ainda de acordo com a Sesa, as decisões expressam posições sustentadas publicamente pela Sesa/ES junto ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e também nos debates do Grupo de Trabalho Tripartite sobre vacinas.

“Vivemos uma realidade nova da pandemia, com riscos incrementados pela circulação de novas variantes no momento de retomada das atividades econômicas e sociais, onde a estratégia de vacinação representa ser a principal arma para mitigar o impacto de óbitos e internações de pacientes atingidos pelo SARS-COV-2. A dose de reforço e a antecipação do limite prudencial entre doses para oito semanas irão reforçar respostas imunológicas protetoras na população”, declara o secretário de Estado da Saúde do ES, Nésio Fernandes.

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a dose de reforço será aplicada em idosos entre 70 e 80 anos e em imunossuprimidos a partir do dia 15 de setembro.

Todos os imunossuprimidos que já tomaram a segunda dose da vacina há 21 dias poderão tomar a terceira dose.

Já no caso dos idosos, para tomar a dose de reforço será necessário ter tomado a segunda dose do imunizante contra a Covid-19 há mais de seis meses.

De acordo com Queiroga, a vacina da Pfizer será utilizada no Brasil para a dose de reforço.

Outra decisão anunciada pelo Ministro da Saúde é a redução do intervalo entre as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, de 12 para 8 semanas. A decisão foi tomada diante da possibilidade de disseminação da variante delta do coronavírus no Brasil.

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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