A vacinação contra o coronavírus deve começar em todo o Brasil, inclusive no Espírito Santo, na próxima quarta-feira (20). O governador Renato Casagrande (PSB) vai a São Paulo nesta segunda-feira (18) para receber as 100 mil doses que serão disponibilizadas neste primeiro momento ao estado. Na Serra, a aplicação do imunizante também seguirá o mesmo calendário do ES e Ministério da Saúde.
Até o momento, o Brasil possui apenas doses da Coronavac, produzida pelo instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Na tarde deste domingo (17), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já havia confirmado o cronograma e afirmado que os Estados já receberiam doses nesta segunda-feira.
A Serra, assim como os outros municípios, receberá as doses na terça-feira (19) e, dessa forma, é possível iniciar a vacinação já no dia 20 de janeiro em todo o país. Na cidade, dependendo da quantidade de doses que for recebida, a campanha ocorrerá em todas as 38 unidades de saúde.
Na tarde de hoje, o governador Renato Casagrande (PSB) disse que o Espírito Santo está preparado para iniciar a campanha de imunização nos próximos dias. Casagrande ainda comemorou a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O chefe do Executivo estadual ainda garantiu que o Estado possui agulhas, seringas e toda logística necessária para a vacinação.
“A aprovação das vacinas do Butantan e Fiocruz pela Anvisa é o primeiro passo para vencermos definitivamente o vírus. O Espírito Santo está preparado com agulhas, seringas e toda a logística para dar início ao Plano Nacional de Imunização assim que as vacinas chegarem”, disse.
Conforme informado pelo TEMPO NOVO, as vacinas aprovadas pela Anvisa são a Coronavac, produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório Chinês Sinovac e a Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.
Governo Bolsonaro
Após o presidente Jair Bolsonaro menosprezar a eficácia da vacina do Butantan e afirmar que não iria comprar o imunizante, o Governo Federal decidiu adquirir as 6 milhões de doses da Coronavac. Desde o início da pandemia, a gestão de Bolsonaro foi duramente criticada por especialistas e lideranças políticas.