O projeto visa realizar inúmeras ações que envolvem alunos do 6º ao 9º ano e professores em temas ligados aos direitos humanos e constitucionais, aqueles que garantem aos brasileiros a dignidade humana, a igualdade de todos perante a lei e a liberdade de expressão.
Segundo a diretora, Cyntia da Guia Segundo, o projeto permite que professores trabalhem tais assuntos com os alunos de forma lúdica e atraente, por meio da linguagem artística do teatro e da literatura.
Nesta semana, inclusive, é a vez de os alunos entrarem em cena com apresentações teatrais sobre o que viram e debateram durante os três ciclos de palestras com estudantes de Direito de uma faculdade particular. “Nesses encontros, eles debateram sobre os direitos à vida, à informação, à intimidade e privacidade, à igualdade e, também, sobre o racismo”, explica a diretora. Essa atividade está sendo realizada com alunos do 9º ano.
A professora de Geografia Elaine Christina Frederico explica que o projeto trabalha as relações entre as pessoas. “São vários assuntos, fazendo um link com o bullying, para relacionar com as nossas ações do cotidiano”.
E sabendo da dificuldade que é levar a crianças e adolescentes assuntos tão complexos como esses na forma de teoria, Elaine aposta no formato lúdico e livre do teatro. “Qual o melhor lugar para debater os diversos assuntos? A escola. E qual a melhor forma de representar as diversas situações? Através de dramatizações, nas quais os próprios alunos demonstrarão em formato de cenas as várias situações de violência que ocorrem no dia a dia”, ressalta a professora.
Literatura
Mas antes do teatro, foi a literatura que roubou a cena entre os alunos da EMEF Profª Iolanda Schneider Rangel da Silva dentro do projeto ‘Conviva com a Diversidade’. A escritora Marília Carreiro trouxe reflexões para os jovens por meio de sua obra ‘Lama’.
Quem explica é o professor de Português Renan Peres Ferro, que trabalhou a iniciativa com os estudantes. “Essa obra, em seus 20 contos, aborda a diversidade em narrativas breves que tratam de violência, corrupção, desastres naturais, dentro outros assuntos observados cotidianamente. Assim, Marília levantou a questão de que tudo é possível se tornar literatura, com reflexões pontuais acerca daquilo que nos cruza os caminhos”, relata o professor, que se propôs a tratar as diferenças contextualizando o livro.
Renan conta que a escritora distribuiu, gratuitamente, livros para algumas turmas, o que irá possibilitar a realização de bate-papos e reflexões sobre temáticas sobre as diversas formas de violência, a morte, a diversidade, entre outras.
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