Anunciada com pompa, a CPI do Esgoto ainda não foi oficialmente instaurada na Câmara da Serra. O objetivo é investigar suposto tráfico de influência dentro do Conselho de Meio Ambiente para aliviar multas da Ambiental Serra/Cesan, além de investigar os investimentos da empresa e confrontar com a arrecadação da taxa de esgoto. Porém, vereadores dizem que a CPI foi “engavetada”. Na tribuna da Câmara, o vereador Pastor Ailton disse: “A CPI da Ambiental Serra foi assinada, lida, mas tem que andar essa CPI, não pode ser para barganhar, colocar debaixo do braço e ir lá negociar, precisamos de esclarecimentos”. Já o proponente da Comissão, vereador Roberto Catirica contemporiza: “conversei com o presidente (Rodrigo Caldeira), já está sendo editada a portaria para a instalação dessa CPI, porque não vai ficar assim, debaixo de uma gaveta”.
Dinheirama para candidatos
Dos candidatos a deputado federal com domicílio eleitoral na Serra, Givaldo Vieira (PCdoB) foi o que mais recebeu recursos dos Fundos Partidário e Eleitoral. Foram R$ 682 mil. Na segunda posição vem o ex-prefeito e atual deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) com R$ 500 mil. Seguido pela vice-prefeita Márcia Lamas (PSB) que recebeu R$ 300 mil, o vereador Miguel da Policlínica (PTC) com 50 mil, o médico Luiz Carlos Bezerra (PV) com 20 mil e por fim, o vereador Guto Lorenzoni (Rede) e o candidato James Oliveira (PTB) que não receberam recursos provenientes de doação dos partidos.
Barrigando a rapaziada
Já virou lenda o projeto que autoriza a licença durante o período eleitoral para os vereadores Alexandre Xambinho e Guto Lorenzoni (ambos Rede). Toda semana a Mesa Diretora promete aos vereadores que colocará em pauta, mas faltando 20 dias para terminar a eleição, ainda nada. Os dois parlamentares querem que seus respectivos suplentes, Ericson Duarte (Rede) e Saulo Brum (PP) assumam os mandatos enquanto ambos se dedicam à campanha eleitoral. Xambinho é candidato a deputado estadual, enquanto Lorenzoni concorre ao cargo de deputado federal. Procurado o presidente da Câmara, Rodrigo Caldeira (Rede), disse: “Na quarta-feira (12), com certeza, nós votaremos”.
Urnas e Audifax
A ansiedade do mercado político local é para ver o desempenho dos candidatos da Rede nas urnas e daí poder medir o prestígio do prefeito Audifax. Será que Xambinho se elege deputado estadual ou será Roberto Carlos; ou os dois ou nenhum dos dois? E Guto Lorenzoni, vai ter mais votos que Lelo Coimbra (MDB), que disputa a reeleição e está na mesma coligação? Só aguardando o dia 7; mas tem torcida para todas as opções.
Esse é Maza
Sem fazer barulho, o candidato a deputado estadual pelo PTC, Silas Maza vai chegando. Ele já desponta como um dos favoritos na chapa e com condições de ser eleito. Uma legião de pequenos comerciantes, de amigos maçons e boa parte dos fiscais de Obras e Postura da Serra estão nas ruas pedindo voto e fazendo campanha para Silas.
Casa dos Gomes
Expectativa também para ver o desempenho de Gilson Gomes Filho (PMB), que disputa uma cadeira na Assembleia Legislativa e se notabilizou pelo trabalho à frente da Câmara de Vereadores de Laranja da Terra, onde é presidente. A inspiração para a política ele encontrou dentro de casa: o pai Gilson Gomes, que foi deputado estadual por vários mandatos, a mãe Sandra, que foi vereadora e envolvida com projetos sociais e o tio, Gildo Gomes, que também foi vereador.
Peixoto nas beiras
Como diz o ditado, quem vem ‘comendo pelas beiradas’ no eleitorado serrano é o médico Gustavo Peixoto, candidato a deputado federal pelo PTB. Com laços familiares e profissionais com a Serra, Peixoto vem ampliando seu eleitorado na Cidade, puxado por dezenas de parentes e uma legião de médicos. Pode surpreender.