Por Yuri Scardini
Neste momento de crise econômica, a Serra é uma das cidades mais afetadas por abrigar o maior número de indústrias do Estado. Mas para o empreendedor, não só é possível sobreviver a essa turbulência como também explorar novas oportunidades.
O economista e superintende do Sebrae-ES, José Eugênio Vieira, explica que os empreendedores não devem misturar as contas da empresa com a vida pessoal e precisam ter criatividade, fazer promoções, reduzir custos e criar um diferencial de mercado.
Para José Eugênio, tem determinados segmentos de mercado que passam a margem da crise, como alimentos, cosméticos e farmácia, pois são indispensáveis para as pessoas. A outra parte que trabalha com produtos mais supérfluos, como vestuário e acessórios sofrerão um baque maior.
O consultor do Bandes, Alcides Pinto, explica que é primordial que se faça cursos de especialização e qualificação, e antes de abrir um negócio o primeiro passo é produzir um plano de negócios, que procure criar o conhecimento sobre ao mercado e atividade que o empreendedor vai exercer.
Para os donos de empresas que já estão no mercado, Alcides diz que é necessário fazer um diagnóstico de todas as entradas e saídas. Para ele, ainda é normal donos até de grandes empresas não saberem para onde vai todo o dinheiro do seu negócio.
Segundo o consultor é preciso que os empresários utilizem softwares de gestão para expandir a visão e baratear custos.
Alcides ainda salienta que com a queda nas vendas é primordial que os empresários fiquem atentos aos custos fixos da empresa, como por exemplo, a folha salarial, aluguel e energia, que no final do mês vendendo pouco ou muito, o valor a ser pago será o mesmo.