Categories: Meio Ambiente

Estado e município de olho na redução do aquecimento global

 

Região de Laranjeiras: ampliar áreas verdes na cidade é desafio para a Serra. Foto: Arquivo TN / Joatan Alves

Por Renato Ribeiro

O inédito e ambicioso acordo mundial assinado por 195 países no último dia 12 em Paris para a redução da emissão de gases causadores do aquecimento global, começa a movimentar Estado e município. A ideia é que ambos ajudem a evitar que a temperatura do planeta aumente mais de 2ºC até o final do século se comparado a níveis pré-industriais (antes de 1850), como ficou combinado entre 195 países – incluindo o Brasil – que assinaram o acordo. Até agora a Terra já esquentou 1ºC.

O prefeito Audifax Barcelos (Rede) disse que ainda não há programas específicos elaborados após a Conferência de Paris, mas pontou que políticas públicas de reflorestamento, principalmente no entorno das lagoas e nascentes, além da ampliação de áreas verdes no trecho urbano devem ditar a tônica da cidade nos próximos anos.

“Já comecei a orientar nossos arquitetos e prestadores de serviços da área de construção civil, para que os novos prédios públicos tenham uso de energia solar e reaproveitamento da água de chuva”, pontua.

Por sua vez, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), disse que foi convidado a participar de um painel da Conferência de Paris.

A assessoria de imprensa da Seama, afirma que o ES foi primeiro estado brasileiro a aderir o “Desafio 20×20”, proposto por países da América Latina e Caribe, para restauração ou não desmatamento de 20 milhões hectares até 2020. Nesta iniciativa internacional, o ES irá contribuir com 80 mil hectares, entre reflorestamento e conservação das matas já existentes.

Outra ação citada pela assessoria é o Programa Reflorestar, que desde 2009 vem estimulando a ampliação e conservação da mata Atlântica, remunerando produtores e proprietários rurais que aderem. Uma das fontes do dinheiro usado vem dos royalties de petróleo.

Mas, tanto Estado quanto o município ainda não têm um programa para a redução das emissões das suas frotas de veículos, próprias ou terceirizadas, com adoção obrigatória de combustíveis menos poluentes como etanol e biodiesel.

 

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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