![A poluição do córrego Laripe em Vila Nova de Colares: estado é o que mais teve doenças por saneamento inadequado na Região Sudeste. Foto: Arquivo TN/Bruno Lyra](https://www.portaltemponovo.com.br/wp-content/uploads/2015/06/Valão-300x225.jpg)
Os Indicadores do Desenvolvimento Sustentável (IDS) de 2015 divulgados na última semana pelo IBGE revelam que o Espírito Santo não vai ‘bem das pernas’ quando o assunto é preservação ambiental. Além de apontar um avanço da poluição do ar na Grande Vitória entre 2010 e 2011, que já é fortemente afetado pelo pó preto e gases das usinas da Vale e ArcelorMittal, há problemas no saneamento, agrotóxicos e baixo índice de áreas protegidas.
Quanto ao saneamento, o número de internações relacionadas à precariedade do setor foi o mais alto da região Sudeste em 2013: 167,9 casos para 100 mil habitantes, mais que o triplo de São Paulo, que teve 55,5. Apenas 3,2% do território capixaba é de áreas protegidas, o 4º pior índice do país.
E enquanto a média nacional do desmatamento da mata Atlântica era de 85,5% da área original em 2012, no estado chegou a 88,5%. Já o uso de agrotóxico nas terras capixabas é intenso: 6,1 kg/hectare, a sétima maior concentração entre os 27 estados brasileiros mais o Distrito Federal.