A razão fundamental do golpe militar em 1964 foi o medo que os conservadores tinham da palavra da moda na época: reformas. Em meio a toda propaganda anticomunista no período da Guerra Fria, as grandes manifestações exigiam profundas mudanças no comportamento político, econômico, social e cultural nas relações estado e sociedade.
Deu no que deu. Passados cinquenta anos desde o golpe, e trinta do fim do governo ditatorial, as pessoas estão nas ruas e as reformas continuam no forno. A agrária, a previdenciária, a tributária, a da alíquota do imposto de renda, a trabalhista, a judiciária e penal, a política e eleitoral. E a reforma das reformas: a do aparelho do Estado, a da federação e das relações da União com os entes federados.
O pacto é possível. No entanto, os interesses dos setores controladores do poder não estão em sintonia com a vontade das massas insatisfeitas. Provavelmente nunca estarão. É como numa gangorra. O governo no centro com a tarefa de equilibrar os pesos. Nas extremidades, de um lado a elite e sua voracidade econômico-financeira X o povo com suas necessidades econômico-sociais.
Povo na rua é gangorra desequilibrada, e não a seu favor. Se o governo não é do e para o povo, resta a rua.
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