Cerca de cinco mil pessoas entre estudantes, familiares, amigos, professores, pedagogos e demais funcionários do Centro Educacional Linus Pauling de Laranjeiras. Esse foi o público que participou, entre expectadores e expositores, da 24ª Semana Científico Cultural da instituição, que aconteceu de 26 a 28 de outubro.
Nos dois primeiros dias, as atividades foram na sede do Centro Educacional em Laranjeiras, com exposições em dois grandes eixos: Brinquedos e Brincadeiras com as turmas da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, e A Evolução e Revolução da Ciência, com adolescentes do Fundamental II e Ensino Médio.
Já no dia 28, um domingo, três apresentações do musical A Viagem do Barquinho ocorreram no teatro da Ufes, em Vitória. Inspirado na obra da escritora Sylvia Orthof (1932 – 1997), o musical foi estrelado por estudantes do Linus.
Diretora do Linus Pauling, Ana Marta Aguiar, frisou que a Semana foi um sucesso, explorando tanto o campo cultural quanto o científico. “Os alunos apresentaram experiências de ciências, matemática, química e física, além de trabalhos de cultura e arte. Ao mesmo tempo, tivemos crianças construindo brinquedos e resgatando a história das brincadeiras antigas, lendo e conhecendo autores de livros, obras de pintores e escultores. É papel da escola diversificar, articular e multidisciplinar os conteúdos para que as coisas ganhem sentido para o aluno e o conhecimento se consolide como algo importante e necessário para a vida dele”, avalia.
Estudante do 2º ano do Ensino Médio, Eliza dos Santos Duarte, 16, apresentou experimento de cultura orgânica e inorgânica: cultivo de batatas com e sem agrotóxico. “Foi uma experiência que vou levar para a vida. Mostramos a decomposição da batata doce orgânica e da cultivada pelo método convencional. Enquanto a primeira deu brotos, a segunda se decompôs rápido e exalou mau cheiro”, explica.
Do sétimo ano, a estudante Carolina Siqueira, 13, apresentou releituras, em forma de pintura, de obras icônicas de grandes mestres do renascimento, como Da Vinci e Michelângelo. “A gente fica um pouco nervosa na hora de apresentar, mas depois vai se acostumando e no final dá certo. É muito bom aprender cultura e poder dividir com outras pessoas”, assinala.