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Ex – coordenador do Disque Silêncio da Serra é inocentado da acusação de corrupção

Gerson negou que tenha pedido dinheiro para anular multa por descarte de entulho. Foto: Divulgação

O ex- coordenador do Disque Silêncio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Serra (Semma), Gérson Luiz Barone, foi inocentando da acusação de ter exigido dinheiro de um empresário de  para anular uma multa aplicada pela Prefeitura da Serra por descarte ilegal de entulho. A decisão foi assinada pelo juiz Luiz Guilherme Risso da 2ª Vara Criminal de Vitória, onde o processo tramitou.

A decisão é do último dia 25 de fevereiro, mas Barone decidiu trazê-la ao público só agora. O caso aconteceu no dia 13 de fevereiro de 2014 na empresa Papa Entulho, que fica no bairro Jabour em Vitória. Na época Gérson já não atuava como fiscal da Semma, mas segundo consta no processo, teria se apresentado ao proprietário da Papa Entulho, Eleone Schneider, como intermediário de outro fiscal identificado apenas como Divino.

Eleone declarou em Juízo, que Divino autuou um caminhão da Papa Entulho que estava circulando na Serra próximo a locais de descarte irregular. Eleone disse que não cometeu irregularidade, mas mesmo assim Divino teria multado a empresa em R$ 51 mil. O empresário contou que logo depois foi procurado por Barone, que teria exigido R$ 3 mil para interceder junto ao fiscal e anular a multa.

Contratado

Eleone teria aceitado a ‘proposta’ e uma semana depois, conforme o relato do empresário à Justiça, Gerson Barone foi à empresa para supostamente receber R$ 1 mil como parte do pagamento da propina. Ao sair da empresa, o ex-fiscal foi detido por Policiais Civis.

Em sua defesa,  Barone alegou que foi contratado pelo empresário para fazer a defesa administrativa da multa, e que o valor recebido se referia a este serviço. O argumento foi aceito pelo juiz. O magistrado considerou o fato de que Barone já havia prestado serviço semelhante para o próprio Eleone em ocasião anterior.

“Deixei nas mãos da Justiça e de Deus”

Barone conversou com a reportagem na última sexta (26). Ele, que havia comandado o Disque Silêncio da Serra por sete anos, classificou a situação como ‘armação’ e avisou que vai processar quem o acusou.

“No início foi muito difícil, deu raiva, rancor. Tenho 63 anos e nunca tinha tido problema com a justiça. Depois vi que era preciso deixar nas mãos de Deus e da Justiça, pois sou inocente”, conta.

Engenheiro Agrônomo, Barone afirmou que trabalha atualmente para o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) no Programa Reflorestar em municípios do interior do Estado.

Redação Jornal Tempo Novo

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