Por Conceição Nascimento
Com experiência e contando com a boa memória do eleitor, um grupo de ex-vereadores se organiza para disputar as 23 vagas na Câmara da Serra. Com bom recall, disposição e articulação política eles podem renovar os quadros da Casa a partir de 2017.
Entre as lideranças que buscam retornar aos trabalhos legislativos estão Aloísio Santana (PMDB), que já foi presidente do Legislativo; Sérgio Peixoto (sem partido), e com sete mandatos na bagagem; Fabinho Correa (PSC); Baiano da Farmácia (PSC), João Luiz Teixeira e Pedro Paulo (PDT).
O veterano Aloísio Santana (PMDB) explica que cumpriu quatro mandatos como vereador da Câmara da Serra e agora diz que é candidatíssimo. Ele é tido no mercado político como um excelente articulador político.
“Meu grupo está muito animado. Esses quatro anos que fiquei fora percebi que a Câmara carece de novas ideias. Tivemos mudanças de vereadores, mas não de ideias. Não adianta pessoas novas com ideias arcaicas, pois o município emperra. Vi que Serra no Legislativo teve uma paralisia nestes quatro anos, não avançamos, a renovação promovida na Casa não foi aprovada. Acho que apenas 30% dos atuais vereadores devem voltar. O parlamento atual não plantou nada na cidade, pois são vereadores subservientes ao Executivo e que não desenvolveram seu trabalho, que era fiscalizar aquele Poder. A população está de olho nisso”, alertou Santana.
O ex-vereador Pedro Paulo compôs a Câmara de 1992 a 1996 e quer retornar em 2017, pelo PDT, bancada que conta
atualmente com dois parlamentares.
“Volto com mais experiência e vou me posicionar com debates sobre educação, saúde e movimento cultural. Falta à Camara discutir os grandes temas da cidade. A Serra teve um crescimento populacional muito acima da média, e a Câmara deveria discutir formas de o município sair da crise. Os vereadores não podem assistir de braços cruzados aos índices alarmantes de violência na cidade”, avaliou.
Sérgio Peixoto foi vereador da Serra por sete mandatos consecutivos e se prepara para mais uma campanha, após um período afastado da Câmara.
“Fiquei afastado porque em 2004 não pude ser candidato, o PSDB não oferecia legenda, em 2008 2,3 mil votos e fiquei como suplente. Em 2012 também como primeiro suplente, obtive 2,1 mil votos PDT/PMDB. Sou o político de todo dia e toda hora, entrei política ainda quando os mandatários não tinham subsídios. É um apelo da população, tenho uma história na Serra.A classe política está sendo alvo do descrédito e o povo evita discutir política por estar descrente, vai ter voto quem tem amigo e trabalho”, adiantou.