Em setembro, a Serra foi novamente a ‘fábrica de empregos’ do Espírito Santo. Isso ocorre porque o município encerrou o mês com um saldo positivo de 1.306 novos postos de trabalho, ficando bem à frente das demais cidades. Vitória ocupou o segundo lugar, com 858 novas vagas, seguida por Vila Velha, com 578, Cariacica, com 256, e Guarapari, com 179. O desempenho da Serra teve um forte impacto nos números estaduais, considerando que, em todo o Espírito Santo, foram criados 4.415 novos empregos, o que significa que somente a Serra, foi responsável por 30% dos empregos grados no estado.
Na prática, o saldo de postos de emprego é o resultado entre admissões e demissões no corte de tempo analisado. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) não especifica os setores que mais geraram oportunidades em cada cidade; contudo, analisando o estado como um todo, os setores de Bens e Serviços (+1.471), Comércio (+1.468) e Indústria (+1.463), foram os que mais puxaram a criação de empregos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, enfatiza que o clima econômico próspero e favorável aos negócios, existente no estado, é o resultado de um trabalho contínuo que envolve esforços conjuntos do Governo do Estado, setores privados e instituições. “Temos avanços registrados em nosso estado que refletem diretamente na geração de emprego, com um aumento no saldo em relação ao mês de agosto e um resultado acima da média nacional neste mês. Em maio, alcançamos o marco mais significativo do ano, com mais de 13.589 empregos formais. Nos últimos três meses, foram gerados mais de 6.585 novos empregos no Espírito Santo. Vale ressaltar que é um ritmo que tem se mantido estável”, celebra Ferraço.
Ele também aponta que o Governo do Estado oferece incentivos fiscais eficazes e atrativos, como o Compete-ES e o Invest-ES. “Em setembro, observamos 77 novas adesões de CNPJs ao Compete-ES, um programa que abrange mais de 20 setores da economia capixaba e estimula empreendimentos que vão de bares e restaurantes a negócios diversos, como o comércio atacadista, a indústria metalomecânica, a indústria de rochas ornamentais, a indústria de vestuário, padarias, transporte rodoviário e vendas não presenciais. Esse é um dos mecanismos que aquecem o mercado, beneficiam todos os municípios do estado e são capazes de criar emprego e renda para muitos capixabas”, acrescentou.
De acordo com Pablo Lira, diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves, o Espírito Santo tem registrado números históricos na criação de empregos formais nos últimos anos. “De janeiro a setembro deste ano, foram criados mais de 36 mil vínculos formais no estado, com crescimento em todos os setores analisados”, destacou.
Por fim, Leonelle Lamas, vice-presidente eleita da Associação dos Empresários da Serra (Ases), celebrou o resultado positivo na geração de empregos na cidade e expressou a crença de que essa tendência deve prosseguir diante dos investimentos em infraestrutura que estão em andamento. “A Serra é a cidade que mais cresce e gera empregos e oportunidades, devido à ambiência de negócios favorável, à presença de 10 polos industriais e ao maior PIB do estado”, concluiu.