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Fábrica é flagrada com ‘gato’ de energia na Serra e dono pode pegar até 4 anos de prisão

A fábrica foi flagrada com ‘gato’ de energia na Serra e o dono pode pegar até 4 anos de prisão. Crédito: Divulgação

Uma operação conjunta da Polícia Civil e de técnicos da concessionária EDP flagrou o furto de energia em uma fábrica de laticínios localizada no bairro Vista da Serra, na Serra. A irregularidade, conhecida popularmente como “gato” de energia, foi descoberta durante inspeção no estabelecimento comercial.

No local, os peritos identificaram uma ligação direta na rede elétrica, o que impedia o registro correto do consumo e, consequentemente, o devido faturamento da energia utilizada. A fábrica teve a ligação clandestina desfeita pelos técnicos da EDP, que também recolheram provas para auxiliar na investigação.

Outra ação ocorreu na cidade de Viana, no bairro Vila Bethânia, onde foi flagrada uma fraude no medidor de energia de um hortifruti. De acordo com a EDP, tanto a ligação direta à rede quanto a violação dos medidores configuram irregularidades que impedem o correto registro do consumo.

Gato de energia é crime e pode dar 4 anos de prisão

O furto de energia é crime previsto no Artigo 155 do Código Penal Brasileiro, que estabelece pena de reclusão de 1 a 4 anos, além de multa. Além da responsabilização criminal, os proprietários também deverão arcar com o pagamento retroativo da energia consumida e não faturada, conforme as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

A Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio de Vitória, dará continuidade à investigação para apurar os fatos e responsabilizar os envolvidos, conforme apurado pelo Jornal Tempo Novo.

Impactos do furto de energia

O furto de energia não afeta apenas as concessionárias, mas gera prejuízos para toda a população. Fraudes como “gatos” provocam sobrecarga na rede elétrica, o que pode resultar em queda na qualidade do fornecimento, danos a equipamentos elétricos e interrupções no abastecimento de energia em residências e vias públicas.

Além disso, a prática é extremamente perigosa, podendo causar acidentes graves, como choques elétricos e incêndios.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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