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Falta estudo sobre peixe e amparo a pescador após lama, denuncia liderança

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Situação da foz do rio Doce e do mar no final de 2015: lama continua descendo pelo rio até hoje. Foto: Marcelo Lourenço/ Arquivo Pessoal

Ana Paula Bonelli

Há quase dois anos acontecia o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco (Vale + BHP Billiton) em Minas Gerais, com a sujeira destruindo o rio Doce e chegando ao mar do Espírito Santo.  E mesmo após todo esse tempo, os problemas por conta do incidente continuam afetando pescadores e suas famílias que dependem do que vem do mar.

Na Serra, são cerca de 800 pescadores profissionais afetados com o efeito da lama da Samarco. Eles se dividem em quatro comunidades: Carapebus, Manguinhos, Jacaraípe e Nova Almeida.

Segundo o presidente da Federação das Associações dos Pescadores do ES, Manuel Buenos dos Santos, o Nego da Pesca, a lama reduziu a área de trabalho dos profissionais. “Nossos barcos pescavam mais ao Norte do Estado, de Barra do Riacho até Linhares. Agora a pesca está proibida lá por causa da lama. A Samarco cometeu um crime e quem está sendo penalizado somos nós. Temos que ir com nossas embarcações para o mar da Bahia, e o custo aumenta porque ficamos embarcados mais dias, gastamos mais óleo. O custo é repassado ao consumidor e as vendas estão caindo”, afirma.

 Nego também reclama da falta de análise constante da água e dos peixes. “É um alerta, a saúde da população está em risco. Várias espécies de peixes são encontradas na região cação, camarão, pescada, pescadinha, peroá, bagre e robalo”, destaca Nego.

A última informação sobre a dispersão da lama, no site Governança pelo Rio Doce, criado para monitorar os impactos são  do dia de 19 de abril, na ocasião a sujeira se espalhava entre os litorais de Aracruz e Linhares.

Mas segundo admitiu o próprio Ibama a lama chegou até o Parque Nacional de Abrolhos, no sul da Bahia e até em águas do Rio de Janeiro. E um estudo da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) constatou que girinos do Rio Doce estão com altos níveis de metais pesados como ferro, bário, cádmio, manganês, zinco, níquel, cromo, alumínio, cobre e titânio, o que pode afetar toda cadeia alimentar, já que tais metais são cumulativos.  Estudo semelhante também apontou problemas nos peixes e camarões marinhos próximos à foz do rio. Ambos trabalhos foram feitos em 2016.  

 

 

 

 

 

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