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Famílias driblam excesso de gasto com material escolar

 

Rose e Favalessa (ao centro) só leva os filhos Cristiane e Flyner quando a compra é de materiais pessoais, que têm menos peso no custo total dos utensílios escolares exigidos pelo colégio. Foto: Fábio Barcelos

Thiago Albuquerque

Época de férias, criançada e adolecentes aproveitando.  Enquanto isso, pais, mães e responsáveis estão com a tarefa de comprar o material escolar dessa galera. E com crise econômica, contas de início de ano e inflação atazanando não tá fácil. Mas, tomando alguns cuidados, dá para conseguir bons materiais sem maltratar demais o bolso. 

Moradora de Laranjeiras e mãe de dois filhos, Rose Favalessa, tem sua tática . “Sair com as crianças para comprar material escolar, é só prejuízo.  Então pego a lista da escola e vou sozinha eu compro todo o grosso dela. Não levo as crianças. Elas só me acompanham na hora de comparar alguns materiais pessoais, como lápis de cor”, revela.

De Porto Canoa, Danielli Silva, tem missão mais complicada. Ela é mãe de três filhos e elegeu a calculadora como sua maior aliada na hora de adiquirir o material de estudo da meninada. “Materiais com mudança de preço constante, como livros, eu tento comprar pela Internet. Inclusive usados. Assim  já conseguir economizar R$ 300 numa lista de livros. E comprei lápis de cor, canetas coloridas, borrachas e apontador em setembro do ano passado.  Comprar em cima da hora, é certeza de gastar descontroladamente”, ensina.

O Procon também dá dicas preciosas para o consumidor não levar prejuízio na hora das compras. Uma  delas é reaproveitar os materiais do ano anterior que ainda podem ser utilizados. E além de pesquisar os preços,  o órgão também orienta os pais e responsáveis a buscarem marcas alternativas, principalmente quando nem sempre o mais caro é o melhor material a ser comprado.

Segundo levantamento da BDO Auditoria e Consultoria, o alto imposto nos produtos escolares é o maior motivo dos preços altos. A carga tributária, por exemplo, na régua é de 62%, a caneta fica em 57%, a agenda escolar 54%, mochila 49%, papel sulfite 38%, lápis 27%. O estudo mostra que existem produtos que estão com seus preços formados mais por imposto do que o valor do próprio produto.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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