Thiago Albuquerque
Como todo ano, o segundo domingo de maio traz uma das datas mais comemoradas do calendário, o Dia das Mães. Reunir a turma, fazer aquele churrasco, sair para almoçar, são algumas das tradições que as famílias seguem na data.
Seguindo uma linha mais tradicional, a grande família da matriarca Estela Lira Ribeiro de 63 anos, aproveita o dia com um churrasco daqueles. Um de seus três filhos, Luciano Ribeiro, conta como é a preparação. “O churrasco não da nenhum trabalho para minha mãe. Meu pai é quem vai para cozinha nesse dia. Juntamos todos os filhos dela, as noras, os quatro netos e passamos o dia juntos”.
Além da família de Luciano, Maria de Fátima Siqueira Rossi, de 53 anos, sogra de um dos filhos de Estela, também vai e a festa fica maior ainda. Até nas famílias mais ‘modernas’, como aquelas formadas por casais homossexuais, a data tem significado especial. É o que acontece com o casal morador de Colina de Laranjeiras, Marcelo e Rômulo, que pediu para não ter os sobrenomes divulgados temendo preconceito.
“Estamos em processo de adoção de uma criança de seis anos que já fica com a gente nas datas festivas. No Dia das Mães, ou dos Pais, comemoramos, pois somos os dois. Nosso filho vê de forma natural, tendo duas mães ou dois pais”, conta Rômulo.
E quando entre mãe e filho há milhares de quilômetros de distância, internet é a solução. Direto de Portugal, Cecília Coutinho conta com participa da reunião familiar do Dia das Mães. “Domingo, eu e mamãe estaremos lindas nos vendo no FaceTime pelo celular. Mas o abraço sempre faz falta”, pondera.