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Fatos e versões na crise

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Eci Scardini

Diz o ditado popular que ‘depois da tempestade vem a calmaria’; podemos então afirmar que estamos na calmaria, se compararmos ao que vivemos na semana passada, a pior crise de segurança pública já registrada na história do Espírito Santo. Tomara que o fato sirva de exemplo para que uma crise como essa não volte a se repetir.

Tem um provérbio chinês que diz: ‘todos os fatos têm três versões: a sua, a minha e a verdadeira’. A melhor maneira de chegar a versão verdadeira é ir atrás de informações e o melhor local para se buscá-las para casos relevantes é o circuito Praia do Canto e Enseada, na Capital. É percorrendo as imediações do Tribunal de Justiça, de Contas, Assembleia Legislativa e Ministério Público que se tem condições de chegar a versão mais fidedigna dos fatos.

Na crise que assolou o Estado e que causou mais de uma centena de vítimas fatais, precedida também de saques, assaltos, arrastões, roubos de carros, confinamento forçado da grande maioria da população e prejuízos financeiros incalculáveis para o Estado, para empresas, poder público e pessoas físicas também se aplica o provérbio chinês.

A versão difundida pelo governador, vice-governador, secretário de Segurança e comandante da Polícia Militar é a versão deles. Não quer dizer que é totalmente verdadeira e nem totalmente falsa. O mesmo se aplica aos líderes do movimento e às entidades que representam os policiais militares. Muitas informações foram ocultadas para que a versão de cada um se sobrepusesse a do oponente, conforme a conveniência política.

Nesse emaranhado de informações, o Governo do Estado leva a melhor dado o peso da sua caneta e a impulsividade do governador, que agrega consigo setores importantes, inclusive a mídia. O movimento de esposas, mães, parentes e amigos dos policiais foi desmoralizado pelo ímpeto do governador, mas isso não significa que a opinião pública isenta o Governo e o governador de culpa e que não esteja enojada da figura do secretário de Segurança também.

Erro do Governo e da tropa

 Não tem como apagar esse episódio da história do Espírito Santo e nem como tirá-lo do currículo do governador, trouxe muitas lições para os dois lados.

Uma é que o Governo nunca deve ignorar as reclamações da tropa. Se estão precisando de coletes, compre; se reclamam da precariedade dos armamentos e munições, providencie novas; não exija que os PM´s comprem suas fardas; faça as promoções conforme prevê a lei; dê o tíquete-alimentação adequado e negocie o reajuste dentro da capacidade do Estado. O que não pode é exigir tudo e não dar nada.

              Quanto à tropa, fica a lição de que não se pode descumprir a Constituição Federal nem a hierarquia militar, sob pena de sofrer as sanções previstas. O erro do governo serviu de pretexto para o erro da tropa. E quem pagou o preço pela negligência e precipitação de ambos os lados foi a sociedade.

            A intervenção federal na segurança do Estado foi correta e eficiente, apesar da rispidez do ministro da Defesa, Raul Julgman. E não poderia ser diferente. Se a estratégia usada aqui pelos parentes dos militares avançasse para além fronteiras do Espírito Santo, a segurança nacional estaria ameaçada.

Quando o governo federal percebeu a gravidade da crise e o risco que ela representava de se alastrar para outros estados, interveio; foi no cerne do problema, colocou forças armadas e a Força Nacional nas ruas sem medir quantidade, abafou o movimento e deu exemplo para o resto do país. Resta saber quanto a presença dessas forças custará para os cofres do Estado.

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