Por Thiago Albuquerque
Com o grande surto de febre amarela que assusta a população de Minas Gerais e Espírito Santo, um grupo de amigos amantes do Mestre Álvaro, na Serra, subiu o monte com intenção de observar e analisar a situação pela região. Isso tudo começou quando macacos da espécie Alouatta Guariba, mais conhecido como Bugios, e da espécie Sauás foram encontrados mortos no Espírito Santo e Minas Gerais.
Com essa situação preocupante, os amigos do Mestre Álvaro percorreram todo o local para observar e ver qual situação na região e o que foi encontrado deixou a sensação alívio momentâneo. “Está tudo tranquilo, fizemos a ronda pela trilha da Serra,Três Marias e Furnas, e encontramos tudo tranquilo, conseguimos ver os macacos, não achamos nenhum macaco morto, tudo certinho e normal”, conta Junior Nass.
Além dele, Nilson Aliprandi, Leandro Everton, Marcus Delacqua, Bismarck Jardineiro, Santana e Aloil Anchesqui, um dia antes, no sábado (28) outro amigo, Márcio Azevedo, também fizeram monitoramento no Mestre Álvaro. E na sexta (27), os amigos Jean e Heber foram ao local.
Uma espécie que está sendo afetada em outras regiões, o Bugio, já foi flagrado pelas lentes de Junior Nass que faz um grande trabalho registrando toda a fauna e flora do Mestre Álvaro, onde as pessoas podem acompanhar pelo instagram @mestre_alvaro.
Proteção aos macacos
Assim como os seres humanos, os macacos são hospedeiros e vítimas da febre amarela, cujo vírus causador da doença é de origem africana. Nas últimas semanas vários macacos apareceram mortos no estado e os casos estão sob investigação.
Com o temor de que as pessoas acabem atacando os animais, governos e especialistas vem alertando que os macacos não oferecem riscos. Pelo contrário. Eles vivem em áreas de florestas, e a sua presença ali funciona como um filtro contra essas e outras doenças silvestres que poderiam chegar até populações humanas.