Neste sábado (13), o judô promete chamar os holofotes em Vila Velha. O motivo é que das 8h ás 11h, o Centro Educacional Praia da Costa (CEPC) recebe o Primeiro Festival Farmes Henkan de Judô Inclusivo do Espírito Santo, que vai contar com a participação de atletas capixabas e de outros estados afim de reforçar os princípios do judô entre crianças e adolescentes.
O esporte tem um enorme poder transformador que é capaz de unir pessoas e quebrar
tabus sociais. Nesse contexto, o Judô, uma arte marcial milenar que preza pelo
respeito, disciplina e superação, tem se destacado como um excelente meio de
inclusão social, valorizando a diversidade. Tendo essa consciência, a Farmes, Rede de
Farmácia e a Academia de Henkan promove, o primeiro festival de judô inclusivo do
Espírito Santo.
De acordo com o Sensei Erivanaldo Medeiros do Amaral, idealizador do Primeiro Festival Farmes Henkan de Judô Inclusivo do Espírito Santo, esse é um evento sem igual, que visa difundir o judô enquanto ferramenta de inclusão e difusão da importância da boa interação entre crianças e adolescentes típicos e atípicos.
“Acreditamos que, juntos, podemos fazer ainda mais pela integração e bem-estar das
crianças e das famílias. Além disso, oportunidades como essas têm desempenhado um
papel fundamental na promoção da diversidade e no empoderamento de pessoas
especiais, proporcionando-lhes possibilidades de participação ativa no mundo
esportivo, e isso contribui diretamente para a construção de uma sociedade mais
igualitária”, explica o Sensei.
Um festival como esse gera um impacto positivo na autoestima e autoconfiança dos
participantes, que se sentem valorizados e reconhecidos por suas habilidades e
esforços. Além disso, acrescenta o Sensei,
“eventos como esse contribuem para a conscientização da sociedade em relação à importância da inclusão e da igualdade de oportunidades”.
Ao assistir a competições de Judô Inclusivo, o público tem a oportunidade de conhecer
histórias inspiradoras de superação e testemunhar o potencial das pessoas com
deficiência, mudando assim a percepção sobre suas capacidades.
Para o Presidente da Farmes, Braz Luiz Bosi, “o Judô Inclusivo vai além de promover a
prática esportiva entre pessoas especiais, ele também busca quebrar preconceitos e
estereótipos, mostrando que todos têm habilidades e potencialidades a serem
desenvolvidas”.
É através do esporte, acrescenta Braz, que pessoas com diferentes habilidades podem
se envolver em uma atividade física saudável, desenvolver suas capacidades motoras e
cognitivas, e ao mesmo tempo, construir amizades e laços de solidariedade.
“Um festival como esse essencial para promover a ideia da igualdade de oportunidades, o desenvolvimento pessoal, a saúde e o bem-estar, além de contribuir para a sensibilização e mudança de percepção. Enfim, é um meio poderoso de construir uma sociedade mais justa, diversa e acolhedora”, conclui Braz