Se tem uma palavra que a gente passa a vida inteira ouvindo é crise, principalmente na economia. E este ano esse ‘costume’ está para lá de intenso, com todo mundo reclamando de falta de dinheiro e de investimentos, de carestia e, claro, do medo de ficar sem trabalho e emprego.
É que em tempo de crise, cortes e demissões em empresas são lugar comum. Mas para alguns profissionais – aqueles que não se descuidam e investem continuadamente na sua própria formação – essa ameaça passa distante. Conforme especialistas, na hora das demissões o perfil e competência do profissional faz a diferença, principalmente aqueles que investem na carreira, mantendo-se sempre em busca de qualificações e cursos de aperfeiçoamento, como pós graduações.
O engenheiro e diretor de Marketing da Faculdade UCL, Sandro Lobato, destacou que profissionais que possuem pós-graduação têm mais chances de permanecerem no emprego. “Um engenheiro mecânico perde espaço para um outro que tem, por exemplo, uma especialização em Segurança do Trabalho e que pode participar, na empresa, de um programa de prevenção de acidentes”, apontou.
Já o diretor de pós-graduação, Klinger Barbosa avalia que o currículo é importante, mas a capacidade de se movimentar é fundamental. “O bom profissional, aquele que vai ser mantido em meio à crise, é o que tem consciência de que a formação técnica que ele possui hoje pode ser superada daqui a algum tempo e ele terá que se capacitar novamente”, destacou.
Para Barbosa a educação continuada se torna essencial para o bom profissional. “A pós-graduação passa a ser um requisito indispensável no currículo das pessoas. Em um tempo muito curto, um curso de graduação é superado, pois as tecnologias que o estudante aprende mudam rapidamente. É por isso que, daqui para frente, as pessoas vão ter que, repetidamente, ao longo da vida profissional, voltar a estudar. Fazendo não só uma pós-graduação, mas várias”, comentou Klinger.