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Frio esquenta vendas no varejo do município

A vendedora Edilaine Rosa Prates, com as jaquetas que ‘bombam’ nas vendas durante o inverno na loja Brasileirão, na Avenida Central, em Laranjeiras. Foto: Joatan Alves

Ayanne Karoline

De calçados a cobertores, o comércio da Serra tem comemorado as baixas temperaturas. É que o frio, que mal deu as caras em 2014 e 2015, chegou forte este ano e fez crescer em até 60% a venda de itens de inverno em lojas no município.

Na loja Wilson Tecidos de Laranjeiras, as mantas de microfibra saíram todas na última semana. A procura por cobertores e tecidos para casacos aumentou em mais de 30%, segundo a gerente Keila Marchezi.  Já na Brasileirão Roupas, que fica na Avenida Central de Laranjeiras, as vendas aumentaram em 30% desde a chegada do frio. Segundo a gerente, Valéria de Oliveira, a maior procura vem das mulheres, por casacos.

As mamães também correram para comprar agasalhos para os filhos. Na Balãozinho de Laranjeiras, as vendas aumentaram em mais de 50%. Os itens mais procurados são conjuntos de moletom, luva, touca e meia calça. “Muitas crianças estudam de manhã e com o frio, precisam estar bem agasalhadas”, frisa a auxiliar administrativa da loja, Cláudia Helena.

Para os pés, as botas e sapatilhas são as mais procuradas. Na Prenda Multishop de Jacaraípe, o aumento na procura das botas foi de 60%. E a loja ainda dá descontos de 10 a 50%. “Tradicionalmente estamos num lugar que faz calor. Quando vem um friozinho, as mulheres aproveitam para comprar as botas”, disse a vendedora Eliana Lopes.

Até o setor de alimentação já sentiu uma melhora. Na indústria Chef Galles, que fica em Alterosa, os pedidos para refeições coletivas com pratos quentes dobraram, segundo a sócia da empresa Taiana Ventura. No cardápio muitas solicitações por caldos, canjas e feijoadas. “A expectativa é que com o inverno esses pratos saiam mais e as vendas aumentem”. O local vende para empresas e pessoas físicas.

A analista do Sebrae da Serra, Clebia Pettene, disse que o inverno é ótima oportunidade para incrementar os negócios. “Lojas de vestuário, por exemplo, devem apostar nas vitrines com casacos, calças, botas, lenços e cachecóis. Restaurantes e bares podem se adaptar para servir comidas quentes e bebidas como o vinho”, frisa.

Clebia acrescenta que negócios como cafeterias, chocolaterias, casas de caldos, massas e docerias, costumam ‘bombar’ neste período.

 

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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