Médico de referência no Espírito Santo, Dr. Gustavo Peixoto se dedica a área desde os 16 anos quando passou em medicina na UFES; Já maduro, aos 49 anos de idade, com uma carreira consolidada na área pública e privada, pai de cinco filhos (três consanguíneos e dois enteados) e ainda tutor de mais três cachorros, Dr. Gustavo se propôs a outro desafio: a política.
Ele é pré-candidato ao cargo de deputado federal pelo partido União Brasil; atividade muitas vezes desacreditada no país, mas que ele quer provar o contrário: “Sempre fui um cidadão participativo, sabe uma coisa que eu não aceito, por exemplo, no meu prédio, a pessoa reclama do síndico… daí eu digo: ‘vai lá e seja você o síndico então’, e a pessoa logo diz: ‘ah não, eu não’…”
O médico já era tido como um profissional participativo em questões ligadas a sua área de atuação, mas foi em 2013 que as instruções genéticas contidas no seu DNA eclodiram de vez para a vida pública. Milhões de brasileiros foram às ruas naquele momento de efervescência, que acarretou em algumas das maiores manifestações de rua já registradas na história do país.
Atos, muitas vezes, sem lideranças políticas solidificadas coordenando as ações dos manifestantes que usavam as redes sociais para marcar as passeatas; foi em uma delas, que Dr. Gustavo – até então participante do movimento ‘Vem Pra Rua’ – pegou o microfone e deixou fluir a vocação para o ofício da participação ativa da cidadania por meio da política.
Vocação, por motivos óbvios, Dr. Gustavo é filho do saudoso José Antônio Peixoto Miguel, carinhosamente conhecido na Serra como ‘Peixotinho’. Que hoje em dia, é lembrando mais pelo ‘serrano raiz’, já que na época de Peixotinho, a Serra era uma enorme fazenda de abacaxis com singelos 17 mil habitantes.
Peixotinho foi o vice-prefeito na gestão de Aldary Nunes, quando em 15 de novembro de 1972, venceram as eleições na Serra. Cinco meses depois da vitória, já em abril de 1973, nascia Gustavo Peixoto Soares Miguel, hoje conhecido como Dr. Gustavo Peixoto, e nosso convidado para mais uma rodada de bate papo no Serra Podcast, do Jornal Tempo Novo.
A gestão de Aldary e Paixotinho foi de 1973 até 1977, e foi um período que marcou o início da guinada que transformou a antiga Serra rural na cidade que conhecemos hoje, com 540 mil habitantes e maior econômica capixaba. Aldary e Peixotinho implantaram a bandeira oficial da Serra em 1975, inauguraram a primeira sede do que se chamava de Palácio Municipal; em 1976 ajudaram na construção da antiga CST, atual ArcelorMittal, que mudaria para sempre a Serra.
Ao invés de viver com o espólio político do pai, na juventude Dr. Gustavo se interessava mais pelo ofício de farmacêutico do avô em Serra Sede, em um imóvel onde hoje é a Câmara da Serra, que suturava vaqueiros feridos; e também pelos procedimentos médicos realizados no centro social da Serra, do qual sua avó, Chiquinha, ajudou a montar uma pequena maternidade para auxiliar mulheres serranas a dar a luz a seus filhos.
Ali, Dr. Gustavo decidiu ser médico; passou na UFES aos 16 anos e já acumula uma longa ficha de especializações chegando a condição de PHD na área do aparelho digestivo; Dr. Gustavo se notabilizou pela implantação do serviço de cirurgia bariátrica no SUS, que já completou 20 anos; e também em 2005 na implantação do serviço de transplante de fígado.
Em 2013, o Hospital Jayme Santos Neves tinha acabado de ser inaugurado e já funcionava de porta fechada, ou seja, para internação. Em abril, a direção do hospital procurou Dr. Gustavo com a missão de abrir o Pronto Socorro já para maio do mesmo ano; O médico montou um grupo e conseguiu o feito; liderando a equipe que por cinco anos ficou responsável pelas cirurgias no maior hospital do estado.
Em 2021, a maior cooperativa médica do mundo, através de uma de suas 360 cooperativas que integram o grupo, a Unimed Vitória, anunciou a implantação de uma unidade avançada na Serra, o primeiro grande investimento fora da capital. Como Diretor de Mercado, Dr. Gustavo esteve entre os diretores que estiveram à frente da escolha pela Serra.
Com investimento de R$ 70 milhões, a unidade terá 7.500 m² de área construída e capacidade para realizar até 30 mil atendimentos/mês. Dr. Gustavo explica que no primeiro momento haverá um Pronto Atendimento Adulto e Pediátrico, Unidade de Oncologia, posto de coleta laboratorial e uma Unidade Básica de Diagnóstico – que estará apta a oferecer serviços como mamografia e ressonância, entre outros. Além disso, funcionará como Hospital Dia para a realização de pequenos procedimentos. Os serviços Unimed Personal e Viver Bem Unimed, que já existem no município (Vitória Apart Hospital), serão ampliados e ficarão no novo espaço.
Além disso, terá também uma base de ambulâncias para diminuir o tempo de respostas das unidades móveis aos pacientes.
Devem ser geradas 590 oportunidades de emprego, das quais 150 para médicos cooperados, 280 para colaboradores e 160 postos de trabalho durante a obra. A Unidade Avançada de saúde vai ofertar oportunidades para enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos de radiologia, recepcionistas, assistentes administrativos, entre outros cargos.
E vale sempre ressaltar ao leitor: aqueles que quiserem participar da seleção podem se adiantar cadastrando os currículos em https://www.unimed.coop.br/web/vitoria/envie-seu-curriculo.
“A saúde só funciona no papel, na agenda dos burocratas, mas para aquele que precisa de um médico de um especialista de uma cirurgia, a saúde não funciona; só consegue atendimento quando o quadro se agrava e ele tem que ir para uma UPA, por exemplo”.
Essa é uma das afirmações de Dr. Gustavo que constam no Serra Podcast; crítico forte das gestões públicas em torno da saúde no país e nas unidades federativas; ele defende a modernização do SUS, por meio de uma reforma administrativa, políticas de desperdício na área de saúde, políticas de mutirão e corujão da saúde, utilização do modelo cooperativista para melhorar o desempenho dos profissionais de saúde.
Criticou o modelo de contratação de médicos que é feita por processo seletivo; e afirma que se for implantado uma ideia de cooperativismo, o que vai pesar será o desempenho dos profissionais, já que dentro desse formato, a riqueza gerada é redistribuída entre os cooperados.
Defendeu também a contratação de serviços de saúde por demanda por meio de editais: “Se o poder público tiver uma demanda de ‘x’ cirurgias de vesícula ou ‘x’ de cirurgias bariátricas, faz a compra por demanda”, disse, completando que este modelo é mais rápido e fácil dos que a montagem de hospitais e contratação de pessoal, que em longo prazo engessam o serviço público com crescimento vegetativo da folha salarial, por exemplo.
“O mais caro às vezes não é construir hospitais, é o custeio dele ao longo dos anos”, finalizou.
Em 2013, Dr. Gustavo participou de uma mobilização para não fechar o Hospital das Clínicas. “Víamos claramente pacientes morrendo, faltava de insumos, e remédios, mas víamos bilhão para reforma Maracanã”, disse.
O médico ainda foi objetivo ao afirmar que a corrupção mata e que a sensação de que cometer crimes de colarinho branco no país funciona, pois ninguém é punido: “Isso é péssimo para nossa geração e para a geração futura”. De acordo com ele, foi essa pauta ética que foi a mola propulsora para que ele dividisse sua atuação médica com a atividade político-partidária.
Dr. Gustavo disse que a primeira experiência dele nas urnas (2018, candidato a deputado federal pelo PTB fez quase 40 mil votos) foi reveladora; ele criticou os acordos políticos que limitam as opções do eleitor com objetivo de definir antes o resultado do pleito.
Ele criticou a “dicotomia” de Lula e Bolsonaro, que de acordo com ele são “adversário-amigos”, pois, um se alimenta do outro. “Se houvesse mais opções, que o eleitor fizesse uma escolha lógica e racional, certamente não escolheriam nenhum dos dois”, completou.
Apesar das críticas, ele ponderou que os governos do PT avançaram nas políticas assistências e elogiou o ministro da infraestrutura de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas; entretanto disse que as “deficiências dos dois” são muito graves.
Ele se disse ainda otimista em relação a uma 3ª via que permita ao eleitor uma alternativa entre a polarização de Lula x Bolsonaro. “Essa escolha é do menos pior e a gente merece mais; essa cortina de fumaça de pautas moralistas tira o foco dos problemas, como fome, pobreza, inflação, a política do idoso que é um vergonha, entre outros”, finalizou.
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