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Governador Hartung quer Exército no combate ao Aedes aegypti

O zika vírus é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o aeds aegypt. Foto: Divulgação / Ministério da Saúde

O Brasil está em estado de alerta, após as constatações de que o mosquito Aedes Aegypti é o responsável pela transmissão da dengue, da febre chikungunya e do Zika vírus, que atualmente é o que mais preocupa.

Em função disso, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), enviou aos ministros da Defesa, Aldo Rebelo, e da Saúde, Marcelo Costa, e ao comandante do Exército, Eduardo Villa Bôas, solicitando que o efetivo do Exército Brasileiro, lotado no 8º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha, seja utilizado nos mutirões de combate ao mosquito nos municípios capixabas.

A ideia é que o efetivo realize ações similares às dos agentes de combate à dengue, orientando a população, fiscalizando locais de proliferação dos mosquitos.

Na Assembleia Legislativa, a Comissão de Saúde promove audiência pública na quinta-feira (10) para abordar a incidência da doença no Estado.

Já a Comissão de Meio Ambiente recebe, em reunião ordinária na segunda-feira (7), a gerente de Vigilância em Saúde do Estado, Gilsa Rodrigues, e o biólogo André Luiz Dutra, para falarem sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti. No fim do mês de novembro, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o Zika vírus e os casos de microcefalia.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou 13 casos de microcefalia no Espírito Santo. Pelo último levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, até 30 de novembro foram registrados 1.248 casos suspeitos da doença, em 311 municípios brasileiros. Os primeiros casos no Brasil foram confirmados em maio e, até agora, a circulação está comprovada em 18 estados, de todas as regiões do país. A enfermidade viral transmitida pelo zika causa febre, dores nas articulações, nos músculos e na cabeça, mal-estar geral e conjuntivite.

Microcefalia é uma má formação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. O bebê nasce com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm. Essa malformação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.

 

 

Mari Nascimento

Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 18 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.

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