O Ministério da Saúde suspendeu o fornecimento para os estados brasileiros de um inseticida que é essencial para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Com isso, a Serra é uma das cidades que foi afetada pelo corte do Governo Bolsonaro na entrega do produto.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesa) confirmou que fez a solicitação de reposição do inseticida malathion, mas o pedido foi ignorado e, desde abril, não houve abastecimento de estoque. Com isso, o município acaba sendo afetado, já que não pode utilizar os equipamentos que são específicos para esse produto.
Enquanto isso, os casos de dengue na cidade não param de crescer. Para se ter uma ideia, já foram mais de 10 mil pessoas infectadas pela dengue em 2019, sendo que quatro desses casos evoluíram para óbito. Segundo informações da Sesa, o aumento dos casos neste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, é de quase 2.100%. Em 2019, já foram 10.582, enquanto que no ano passado foram apenas 483.
Ainda de acordo com o município, a Prefeitura intensificou as ações de controle da doença por meio de mutirões de limpeza, colocação de larvicidas, telagem de caixas d’água, visitas domiciliares, monitoramento semanal de armadilhas, visitas a pontos estratégicos (ferros-velhos, floriculturas, borracharias) e ações educativas junto à população.
Vale destacar que esse inseticida não é utilizado nos carros fumacês. É usado apenas no UBV, que é bloqueio feito com bombas costais. Esse veneno é essencial, pois mata o Aedes. “O combate ao mosquito continua com a circulação do carro fumacê, pois esta ação utiliza outro tipo de inseticida e este nunca esteve em falta”, disse a prefeitura, em nota.
A Secretaria Estadual da Saúde também confirmou a falta do inseticida Malathion para o TEMPO NOVO na manhã desta terça-feira (11) e disse que já alertou os municípios capixabas, inclusive a Serra, sobre o desabastecimento. “Imediatamente, a Vigilância Estadual notificou os municípios sobre o desabastecimento e orientou sobre a intensificação de outras ações de combate ao vetor que vão além do controle químico”, disse, por meio de nota.
Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde divulgou uma nota no final de maio, na qual diz que está trabalhando na tentativa de minimizar os problemas causados pela falta do inseticida. Segundo a nota, devido ao desabastecimento, que atingiu vários estados, houve a tentativa de empréstimo do inseticida com outros países da América do Sul, mas não havia disponibilidade do produto. O Ministério ainda não tem uma previsão para solucionar o problema.
“Dessa forma, devido o desabastecimento, reforça-se a necessidade da intensificação das ações de rotina visando diminuir a transmissão de casos, com a realização de visita casa a casa, resgate de imóveis pendentes, mobilização da população e mutirões de limpeza. As ações de controle vetorial devem ser planejadas para serem executadas de forma permanente, promovendo a articulação sistemática com todos os setores do município”, disse na nota.
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