O Espírito Santo é o primeiro Estado do país a comprar repelentes e distribuir para gestantes que fazem o pré-natal na rede pública de saúde a fim de protegê-las da picada do mosquito Aedes aegypti. O objetivo é evitar que gestantes contraiam o zika vírus, prevenindo assim possíveis casos de microcefalia em bebês em gestação.
O Governo do Estado comprou 75 mil frascos e começou a receber o produto do laboratório nesta quinta-feira (28). A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu 10 mil frascos, e o restante, 65 mil frascos, deve chegar até o final de fevereiro.
Todas as gestantes atendidas na rede pública de saúde dos 78 municípios capixabas serão contempladas com repelentes.
O produto já está sendo enviado para os municípios, que receberão também uma nota técnica com esclarecimentos sobre o uso do repelente na gestação e orientações sobre a entrega às gestantes durante as consultas de pré-natal.
A entrega deverá ser registrada pelo profissional de saúde que acompanha o pré- natal no prontuário da paciente e na caderneta da gestante, que fica com a mulher. O objetivo é que o repelente seja um coadjuvante na proteção da gestante, ajudando a intensificar o cuidado durante o acompanhamento do pré-natal.
Zika
Até esta quinta-feira (28), a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo registrou 1.507 casos suspeitos de infecção pelo zika vírus, sendo 13 confirmados laboratorialmente (10 em Vitória, 01 em Vila Velha, 01 em Cariacica e 01 em Aracruz).
Foram notificados 53 bebês, entre nascidos e em gestação, com suspeita de microcefalia, mas ainda sem confirmação de relação com o zika vírus.