ATUALIZAÇÃO: Clique aqui e veja se os ônibus vão rodar nesta quarta-feira (4)
A rodada de negociações entre os rodoviários e as empresas teve início nesta segunda-feira (2), quando aconteceu a primeira reunião para definir o reajuste de salário e outras demandas apresentadas pelos trabalhadores. Dessa forma, os ônibus continuam rodando na Grande Vitória durante esta terça-feira (3).
A reunião que aconteceu no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Vitória, contou com a participação de membros do sindicato patronal, o GVBus, e dos rodoviários, o Sindirodoviários. Segundo informações, os dois lados ainda não chegaram num acordo, mas sinalizaram que podem se entender.
As reuniões estão sendo realizadas após a intervenção judicial. Na quarta-feira (27), os rodoviários tinham anunciado que iriam paralisar a circulação dos coletivos nesta segunda-feira (2). Com isso, o GVBus acionou a Justiça para que a greve fosse impedida. Durante uma audiência de conciliação realizada na sexta-feira (29) a noite, a categoria e as empresas afirmaram o compromisso de debater as propostas por três dias.
Entre as propostas definidas na audiência de conciliação está o reajuste de 3,04% de perda inflacionária mais ganho real, o aumento de R$ 1,00 nos tíquetes de alimentação e restaurante, a mudança da data-base para o mês de agosto e a formalização do uso e da existência de carros extras nos horários de pico.
A próxima reunião vai acontecer nesta terça-feira (3), às 13h, no Ministério Público do Trabalho. O último encontro será na quarta-feira, dia em que também será realizada uma assembleia dos rodoviários, que decidirá se a categoria aceita ou não a proposta negociada. Isso também definirá se a greve irá realmente ou não acontecer.
Principal reivindicação de rodoviários é o reajuste salarial
Os rodoviários apresentaram várias propostas para os empresários, mas a principal é o reajuste salarial. A categoria pediu 9% de reajuste, mas as empresas ofereceram 2,54%. Esse foi o principal motivo da decisão de entrar em estado de greve.
Os motoristas e cobradores rejeitaram a contraproposta patronal, que oferece 2,54% de reajuste salarial. A pauta de reivindicações entregue as empresas solicitava 9% de reajuste acima da inflação, além de mudança da data base para 1º de maio, plano de saúde integral, mudanças em escalas de trabalho, entre outros pontos.
A diretoria do sindicato informou que as empresas se negaram a negociar e apresentaram a contraproposta. Após isso, o sindicato das empresas (GVBus) entrou na Justiça e conseguiu a realização da audiência de conciliação.