As unidades de ensino da Serra poderão escolher se irão ou não aderir à greve geral que está prevista para acontecer nesta sexta-feira (14), segundo a Prefeitura da Serra.
Por conta da greve geral que está prevista para acontecer em várias cidades brasileiras nesta sexta-feira (14), grande parte das escolas municipais da Serra podem não ter aula. A Secretaria Municipal de Educação disse que as unidades de ensino poderão escolher se irão ou não aderir à paralisação nacional que é contra a reforma da Previdência, proposta por Jair Bolsonaro (PSL).
De acordo com a Sedu, numa assembleia realizada com o sindicato da categoria, a decisão final foi que não haverá aula na Serra, mas algumas escolas já se pronunciaram que irão funcionar normalmente. A assessoria de imprensa da Prefeitura da Serra não informou quais unidades decidiram não aderir à paralisação.
Segundo o município, outras unidades de ensino já começaram o processo de reagendamento das aulas junto à gerência de educação e emissão dos comunicados aos pais e responsáveis pelas crianças. Ainda segundo a prefeitura, os alunos das escolas que paralisarem não serão prejudicados, pois por lei, é preciso cumprir 200 dias letivos e carga horária de, no mínimo, 800 horas.
Conforme anunciado em primeira mão pelo TEMPO NOVO na manhã desta quinta-feira (13), os profissionais da rede estadual e municipal de educação da Serra aderiram à paralisação. Em conversa com a reportagem, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes), Gean Carlos Nunes, afirmou que a paralisação vai ocorrer porque o Governo Federal não está ouvindo os trabalhadores.
“Professores da rede de educação municipal da Serra e também da rede estadual irão parar nesta sexta porque Bolsonaro não atende os trabalhadores e está retirando o direito da gente se aposentar”, disse.
Escolas estaduais
O TEMPO NOVO acionou a Secretaria Estadual de Educação que informou que as escolas da Rede Estadual seguem, nesta sexta-feira (14), com aula normalmente conforme o calendário escolar deste ano letivo.
Agências fechadas
Os bancários capixabas decidiram que irão aderir à greve geral e com isso, as agências não irão funcionar amanhã. De acordo com o Sindibancários, a decisão de aderir ao movimento foi tomada em assembleia na noite da última terça-feira (11).
Rodoviários aderem paralisação
O Sindirodoviários também anunciou que irá aderir a paralisação de sexta, mas o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) conseguiu através de liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho que os rodoviários mantenham 70% da frota dos ônibus do sistema Transcol em circulação na sexta-feira (14). Caso a liminar seja descumprida, será aplicada multa diária no valor de R$ 200 mil reais.
Entenda o motivo da greve geral
A greve geral é um movimento que está sendo programado por trabalhadores de diversas categorias contra a reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Além de serem contra a reforma da Previdência proposta pelo presidente, o protesto também é contra cortes na educação e pede maior geração de empregos, além da retomada do crescimento na economia
No Espírito Santo, professores, bancários e rodoviários aderiram ao movimento.
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