A paralisação dos ônibus que deve acontecer na próxima sexta-feira (14) é uma manifestação contra a reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Os rodoviários capixabas, assim como outras categorias do país, estão prometendo uma “grande greve geral” nesta semana.
No Brasil, diversas Centrais sindicais estão convocando trabalhadores de várias categorias para aderirem ao movimento. Além de serem contra a reforma da Previdência proposta por Bolsonaro, o protesto também é contra cortes na educação e pede maior geração de empregos, além da retomada do crescimento na economia.
Na Grande Vitória, o Sindirodoviários confirmou na tarde da última terça-feira (12) que irá paralisar a circulação dos ônibus do sistema Transcol na próxima sexta (14). O TEMPO NOVO conversou com o presidente do sindicato, José Carlos Salles, que confirmou que não é uma paralisação somente dos rodoviários, mas sim uma greve geral de várias categorias.
“O sindicato já aderiu a greve geral de sexta, que vai ser uma manifestação no Brasil todo. Mas ainda vamos conversar com os rodoviários para ver como será a paralisação. Não é uma greve nossa, é um protesto nacional. Essa reforma (proposta por Bolsonaro) destrói o trabalhador. Tem que reformar, mas antes o projeto deve ser discutido com a classe trabalhadora”, afirmou o presidente do Sindirodoviários.
GVBus diz que greve é abusiva e aciona Justiça para ônibus circularem na sexta
O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) afirmou que a greve é abusiva e acionou a Justiça para impedir que o movimento aconteça. O GVBus quer 100% da frota dos ônibus circulando normalmente na sexta, além de acionar a Justiça para cortar o ponto dos trabalhadores e aplicar multa no Sindirodoviários. Em nota, o GVBus disse que essa ação é “para que o direito de ir e vir da população da Grande Vitória seja garantido.