Faltam menos de 10 dias para o brasileiro definir quem será o responsável por gerir o país. O TN dividiu em subtemas as propostas na área de economia dos dois candidatos à presidência: Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).
Nesta edição, estão expostas as medidas para fomento à abertura de empresas, assim como a política cambial que será adotada. As informações foram retiradas dos planos de governo protocolados no Tribunal Superior Eleitoral.
Haddad
Estimular investimentos diretos do exterior;
Transformar o sistema bancário e financeiro para dar acesso a crédito barato para famílias, empresas e pequenos negócios;
Reduzir o custo do crédito;
Revitalizar os bancos públicos, e os mecanismos de financiamento, priorizando os investimentos em Micro e Pequenas Empresas (MPE);
Adotar uma tributação progressiva sobre os bancos, com alíquotas reduzidas para quem dá crédito a custo menor e com prazos mais longos;
Criar o financiamento não-reembolsável para projetos de empresas em parceria com universidades, institutos e centros de pesquisa.
Política Cambial
Regular a entrada de capital especulativo de curto prazo sobre o mercado interbancário e sobre o mercado de derivativos;
Criar imposto regulatório sobre exportação e formar fundo de estabilização cambial.
Bolsonaro
Abertura de empresas
Centralizar procedimentos para abertura/fechamento de empresas (Balcão Único), onde os entes federativos tenham um prazo de 30 dias para dar resposta. Caso o prazo se expire, a abertura/fechamento será automática;
Implementar medidas que ofereçam depreciação acelerada e abertura comercial imediata a empresas que migrem para a indústria 4.0;
Criar medidas que apoiem startups e scale-ups por meio de instituições privadas de mercado de capitais;
Política Cambial
Câmbio flexível;
Reduzir tarifas de importação e barreiras não-tarifárias;
Constituir novos acordos bilaterais internacionais.