O ex-candidato petista à presidência da República nas eleições de 2018, Fernando Haddad, virá ao Espírito Santo na próxima quinta-feira, dia 9, às 17h. Ele vai participar de uma mobilização com estudantes e professores em frente ao teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) contra os cortes de 30% dos recursos para as universidades e institutos federais de educação. A medida foi anunciada no último dia 2 de maio pelo governo Bolsonaro.
“Haddad vem rodando o Brasil fazendo um diálogo com a sociedade sobre diversos temas, como Reforma da Previdência, geração de emprego, entre outros. Com o corte de 30% nos institutos de educação e universidades federais, esse assunto estará na pauta”, explicou Ivo Lopes, dirigente da executiva estadual do Partido dos Trabalhadores (PT-ES).
Segundo ele, Haddad também irá se reunir com representantes de professores da UFES e do IFES, além de representações dos ensinos médio e fundamental, uma vez que também devem ser impactados pelos cortes anunciados pelo Ministério da Educação. “Os detalhes desse encontro ainda estão sendo definidos”, complementou Ivo Lopes.
Os cortes na UFES e no IFES
O bloqueio na universidade é da ordem de R$ 33,2 milhões dos recursos orçamentários de 2019, “o que equivale a 33% do orçamento total inicialmente previsto de R$ 99,4 milhões (incluindo orçamento de custeio, de capital e emendas parlamentares)”, diz a reitoria, em nota oficial divulgada.
Isso deve impactar nos gastos com água, energia elétrica, contratos de prestação de serviços de limpeza e segurança e também afetará investimentos em obras e aquisição de equipamentos. “Todos os cortes impactarão indiretamente as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas por nossa Universidade”, esclarece a nota. Diante desse cenário, a administração da UFES prevê outras medidas de contingenciamento para os próximos meses deste ano, o que pode comprometer o funcionamento da instituição.
Os cortes também afetam o Instituto Federal de Educação (IFES). A instituição alertou, em nota oficial, que se o bloqueio de parte dos recursos de 2019 se confirmar, o Instituto não terá mais condições de funcionar a partir de setembro. O corte do governo representa 38% do valor total de custeio da instituição.
“Agora, com o anúncio do contingenciamento de mais de R$ 25 milhões para o orçamento de 2019, e sem margem para ajustes de gastos, caso decisão do Governo seja mantida, a instituição será forçada a rever as suas atividades a partir de setembro deste ano. Isso porque as primeiras consequências do bloqueio orçamentário serão interrupções nos pagamentos de contratos de limpeza, segurança, água, luz, insumos de aulas práticas, manutenção de equipamentos e laboratórios. Além de interrupção na realização de visitas técnicas e de pagamentos de assistência estudantil, entre outras ações”, explica a nota.
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