Ayanne Karoline
Depois de rodar por anos na área de siderurgia, celulose, petróleo e telefonia, o morador de Jacaraípe Antonio Eugênio Salotto decidiu mudar de vida. Ele decidiu deixar de ser funcionário para virar dono do próprio negócio.
Para isso investiu numa casa de festas e na prestação de serviços de locação de móveis para eventos. “É muito bom poder gerenciar seu próprio negócio. Me planejei enquanto era funcionário, dei adeus ao emprego antigo e hoje estou realizado com meu ramo”, afirma o proprietário do Sol e Mar Eventos.
O que fez Salotto é o sonho de muita gente. E isso tem se tornado realidade na vida de várias pessoas, seja por necessidade ou oportunidade. Na Serra, por exemplo, nos dois primeiros meses de 2016, 567 pessoas se tornaram Microempreendedores Individuais. Uma média de nove formalizações por dia.
Muito estão empreendendo para fugir da crise, o que fez aumentar os atendimentos nos serviços de orientação ao empreendedor. Na agência do Sebrae na Serra, só em fevereiro atendeu 400 pessoas, informou a coordenadora da unidade, Clébia Pettene.
Segundo Clébia é possível empreender com pouco, mas é necessário cautela ao deixar o emprego e usar os valores de rescisão contratual para investir. “É preciso pesquisar o mercado e avaliar o ramo mais viável. Fazer sem planejamento é correr risco de perder emprego, rescisão e adquirir dívidas”, alerta.
O empresário Luciano Henrique Cardoso pensou bem antes de largar o emprego de oito anos na área de automobilísticos e virar sócio proprietário da Zuhause Hamburgueria Gourmet, em Morada de Laranjeiras. %