L.T.V. relatou que no dia 2 de maio saiu para passear com seu cachorro à noite, quando o mesmo foi atacado por um animal de tamanho maior. Segundo contou, suspendeu o animal pela coleira, mas o equipamento arrebentou e, assim, a cadela mordeu e sacudiu o cachorro dele. Diante do fato, utilizou um canivete para desferir dois golpes contra a cadela com o intuito de afastá-la.
Ele afirmou ter ficado um tempo no local esperando o tutor da cadela aparecer para conversar, mas disse que com a aglomeração de pessoas foi orientado a se retirar do local para evitar uma confusão maior. Após o ocorrido, falou que precisou levar o cachorro dele a uma clínica veterinária, onde foi constatada uma hemorragia interna. Posteriormente, compareceu à delegacia de polícia para prestar esclarecimentos sobre o fato.
A deputada Janete de Sá (PSB), presidente da CPI, e Alexandre Xambinho (PSC), relator, indagaram se era comum o rapaz sair com canivete para a rua. “Não uso normalmente, geralmente saio com ele à noite por receio de ser atacado por outros animais. (…) Foi um momento de má sorte, apenas me defendi num reflexo. Continuei no local, mas o dono não apareceu”, frisou o convocado.
Questionado se teria procurado o tutor da cadela esfaqueada para pagar as despesas veterinárias dela ou se teve contato ou fez ameaça aos integrantes da ONG Aipa, que levaram o animal para a clínica, respondeu que não teve nenhum contato com ambos e que até evitou utilizar redes sociais depois do que ocorreu.
Xambinho perguntou se ele se arrependia do que tinha feito. “Me sinto arrependido por no momento não ter pensado em algo melhor, mas o que fiz proporcionou meu cachorro ter ficado vivo. Sinto arrependimento por ter ferido um cachorro. Meu cachorro também quase morreu, não sou só agressor, meu cachorro também foi agredido”, enfatizou L.T.V.
Perante o narrado pelo acusado, Janete explicou que a conduta de L.T.V. configura maus-tratos contra animais, crime com pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão. A deputada comentou que enviará o material produzido pela CPI para o delegado responsável pelo caso e que acionará o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) para abertura de processo judicial.
Ela ainda sugeriu que o rapaz pagasse a conta da clínica veterinária como forma de mostrar arrependimento pelo que havia causado. Por fim, os parlamentares aprovaram a convocação do tutor da cadela esfaqueada e dos representantes da ONG que levaram o animal para o atendimento veterinário.
Também participaram do encontro o representante do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-ES) Rodolpho José da Silva Barros; a presidente da Comissão Especial de Proteção e Defesa dos Animais da OAB/ES, Marcella Rios Gava Furlan; os procuradores da Ales Eduardo Rocha Lemos e Custódio Junqueira Pedroso; e o consultor temático da CPI José Roberto Silva Hernandes.
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