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Igreja de Reis Magos, na Serra, passará por 4º restauro e terá salas com ar condicionado

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O anúncio do início dos trabalhos foi feito nesta quinta (31) e contou com diversas autoridades. Foto: Gabriel Almeida

A Igreja e Residência dos Reis Magos, em Nova Almeida, patrimônio histórico nacional tombado desde 1943 passará por uma nova restauração. Esta será a quarta intervenção realizada no local. O anúncio do início das obras de restauro e readequação do templo foi feito nesta quinta-feira (31), em Nova Almeida, Serra.

O início dos trabalhos está programado para abril de 2022 e o tempo de obras previsto é de dois anos. O projeto será viabilizado por meio do edital Resgatando a História, do BNDES, em parceria com a EDP e o Instituto Cultural Vale, e receberá apoio, também, da Biancogres.

O prefeito Sergio Vidigal ressaltou que Nova Almeida foi palco de acontecimentos importantes que fazem parte da história do Espírito Santo. “Esse é um trabalho de resgate e valorização do nosso equipamento religioso e da história da Serra. Nós desejamos que, a partir desse restauro, sejam abertas novas portas e oportunidades que potencializem os investimentos no turismo histórico e religioso em Nova Almeida”, afirmou.

Vidigal frisou que o primeiro restauro da igreja foi em 1940. “Quando fui prefeito em 2001 teve um restauro, depois a prefeitura fez um restauro em 2006. Agora é um restauro um pouco mais arrojado. De aproximadamente 10 milhões de investimento, um restauro grande. Inclusive vai ser climatizado o espaço”.

Disse ainda que numa próxima etapa haverá a construção de um elevador panorâmico e de um mirante. “Fortalece nosso sítio histórico religioso, e os circuitos jesuíticos para poder ser um grande atrativo pra que a gente possa fortalecer o turismo da região e o turismo do próprio Espírito Santo. O objetivo é fortalecer o circuito jesuítico do nosso estado”.

A recuperação prevê a construção de um centro de interpretação e obras de restauro e conservação. Contará, ainda, com um trabalho criterioso que envolve estudos do patrimônio histórico, projetos de expografia e adequações necessários para o uso moderno dos monumentos, incluindo a acessibilidade.

Outra novidade será o Centro de Interpretação, planejado para dar ao monumento uma linguagem nova, mais interativa, permitirá ao público conhecer melhor a história da passagem dos jesuítas no Estado do Espírito Santo e dos aldeamentos do Brasil.

De acordo com a presidente do Instituto Modus Vivendi, Erika Kunkel Varejão, que será o responsável pelos trabalhos na Reis Magos, a prioridade é a preservação das características originais, em alinhamento aos rígidos padrões internacionais do restauro. “Esse projeto, além de toda a beleza do monumento e de seu entorno, vai contar toda a história dos aldeamentos e da passagem dos jesuítas de forma interativa e envolvente, possibilitando aos visitantes outras condições de uso, inclusive com a construção de um café e de uma loja que assegurarão mais sustentabilidade econômica ao empreendimento”, comentou.

O Modus Vivendi foi o responsável, por exemplo, pela restauração das ruínas da Igreja de São José do Queimado, também na Serra.

Uma equipe multidisciplinar composta por especialistas altamente qualificados e formada, em sua maioria, por profissionais do Espírito Santo, assina os projetos das obras de restauro e readequação. São eles: o arquiteto Augusto Pacheco; a arquiteta especialista em liturgia Raquel Schneider; a arquiteta Tatiana Alvarenga; o museógrafo Fabrício Coradello; a historiadora Maria José dos Santos Cunha; a curadora Almerinda Lopes; o designer Jarbas Gomes, entre outros.

Elisa Machado Taveira, Superintendente do IPHAN-ES, disse que a Igreja de Reis Magos é uma edificação secular e que, por sua excepcionalidade, está inscrita nos livros de Belas Artes e Histórico. “Tombado pelo IPHAN em 1943, é um imóvel de propriedade da União e um dos mais importantes símbolos do Estado, o que exige permanente atenção por parte dos poderes públicos, da iniciativa privada e de toda a comunidade. O projeto que agora se inicia para a preservação e valorização desse Patrimônio Cultural Brasileiro é de grande importância para contar parte da nossa história. Desejamos que este bem possa ser usufruído por toda a comunidade e pelos turistas que visitam o local”, destacou Elisa Machado Taveira, Superintendente do IPHAN-ES.

A Igreja

A região de Nova Almeida abrigou o maior aldeamento do Brasil. Sua história remonta a 1568 com épocas em que somava cerca de 6 mil indígenas. A Igreja e a Residência de Reis Magos, hoje tombadas pelo IPHAN, foram construídas por jesuítas e índios tupiniquins por volta de 1580.

A Igreja de Reis Magos terá projeto de adequação litúrgica, além do restauro de paredes, mobiliários, piso e imagens, entre outros.

Destaque para o projeto de climatização, que compatibilizará a modernidade com as demandas estéticas do monumento. Inovador e imperceptível ao campo visual, o sistema de refrigeração subterrânea garantirá a temperatura dentro da igreja, sem qualquer interferência no monumento.

A Residência

O Centro de Interpretação, desenvolvido para a antiga residência jesuítica de Reis Magos, será educativo, artístico e se manterá fiel à história da passagem dos religiosos da Companhia de Jesus, sem perder a referência das demandas do mundo moderno.

Construído ao lado da Igreja, ele apresentará em múltiplos espaços a história dos aldeamentos indígenas no Espírito Santo e no Brasil, a partir de um percurso de visitação com dinâmica de comunicação maior e mais interativa. Todo o roteiro museográfico que está sendo construído para o Centro de Interpretação está ligado à rica história local.

Participaram da solenidade o Arcebispo de Vitória, Dom Dario Campos; a vice-Governadora do Estado, Jacqueline Moraes; o Prefeito da Serra, Sergio Vidigal; a Presidente do Instituto Modus Vivendi, Erika Kunkel; a Superintendente do IPHAN-ES, Elisa Machado Taveira; o Diretor de Distribuição da EDP no Espírito Santo, Fernando Saliba; o Diretor do Museu Vale, Ronaldo Barbosa, representando o Instituto Cultural Vale, e outras autoridades e parceiros.

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