A dor é uma sensação desconfortável que tem um impacto significativo na vida do gato, e durante muito tempo foi negligenciada na medicina veterinária, porém hoje temos um vasto conhecimento de ferramentas adequadas para aliviar e tratar a dor dos pacientes.
Para um correto tratamento da dor, podemos lançar mão de diversos fármacos, e por várias vias distintas (intramuscular, subcutânea, intravenosa ou oral), tendendo a resultar num conforto imediato para eles.
Existem dores passageiras, como aquelas provenientes de doenças agudas, ou dores crônicas, em que o gato terá que conviver com o problema de saúde, pois esse não tem cura, como o caso de doenças osteoarticulares.
O que sabemos é que a dor tem repercussão negativa na qualidade de vida do animal, prejudicando seu tempo de recuperação, ou mesmo a vivência dentro de casa, quando o animal tem uma dor crônica.
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O animal com dor torna-se reativo, agressivo, inapetente, com dificuldade de se locomover, se automutila e também ocorre um retardo na cicatrização de lesões.
Hoje temos como acompanhar o grau de dor que o animal está sentindo baseado em estudos em que nos respaldamos para um melhor direcionamento da conduta terapêutica.
Dentre os fármacos mais utilizados, podemos citar os anti-inflamatórios não esteroidais, os opioides e os anestésicos locais. Também podemos utilizar os “analgésicos simples”, tais como a dipirona e adjuvantes (anticonvulsivantes e antidepressivos).
Técnicas como a acupuntura, bloqueios locais, uso de canabidióides e a fisioterapia são de grande importância.
Somente o médico veterinário tem o conhecimento e autonomia para direcionar o melhor tratamento, bem como a dose e o tempo de tratamento, visto que muitos medicamentos e/ou doses que administramos em cães são tóxicas para felinos.