A temporada de férias continua e quem vai viajar precisa tomar cuidado com as picadas de mosquito. Além da dor, coceira e inchaço, os insetos também podem transmitir doenças como malária, dengue, febre amarela, zika e chikungunya.
O ideal mesmo é tentar evitar destinos que tenham grande quantidade de mosquitos nesta época do ano e levar sempre um repelente na mala. A infectologista da Unimed Vitória Rubia Miossi deu mais algumas orientações para quem encontrar com mosquitos nos roteiros de passeio.
“Usar roupas leves e claras, abrir mão de perfumes e também de desodorantes com cheiro, que atraem os mosquitos, e se refrescar ocasionalmente são atitudes essenciais para manter os insetos distantes”, afirmou a especialista.
Proteção
Em relação aos repelentes, ela diz que as opções à base de icaridina são as mais recomendadas. “Podem ser utilizados por crianças acima de 6 meses e gestantes. Em crianças menores de 5 anos, deve-se evitar passar o repelente nas mãos e nunca passar no rosto”, alerta.
À noite, a infectologista afirma que é indicado utilizar os repelentes elétricos no quarto horas antes de entrar para dormir, além dos mosquiteiros para crianças pequenas. “É importante também verificar sempre o rótulo/embalagem do repelente para instruções de uso e o tempo necessário de reaplicação”.
Outra dica da especialista é utilizar o repelente após passar o protetor solar e sempre reaplicar o produto após banho de mar, cachoeira ou lagoa. “Vacinar contra febre amarela também é essencial”.
Picadas
Não conseguiu escapar das picadas? A dermatologista Telma Lúcia Macedo orienta como proceder. “O tratamento consiste em lavar com água e sabão a área afetada e aplicar pomadas com ação antialérgica, anti-inflamatória, anti-coceira, antisséptica ou cicatrizante, evitando coçar o local afetado”, explicou. Se ocorrer alergia à picada, procurar um especialista.
A dermatologista também reforça que é essencial usar um bom repelente e repassar de acordo com as especificações do produto. “Vale lembrar também que os mosquitos da dengue voam baixo e de dia e é fundamental evitar locais com águas paradas”.