Gabriel Almeida
O aumento de mosquitos em algumas comunidades do município da Serra tem atormentado os moradores e aumentado o medo de doenças como dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo Aedes aegypti.
Segundo a secretaria de Saúde da Serra, este ano já foram notificados 398 casos de dengue, 23 de zika e 45 de chikungunya no município. Não há registro de mortes no período.
Um dos bairros que vem sofrendo com a invasão dos pernilongos é José de Anchieta. Moradores da comunidade afirmam que fecham as janelas e portas das casas já no meio da tarde.“Quando dá 14h tenho que fechar a casa inteira porque senão os mosquitos invadem. Isso acontece em quase todo o bairro e nós estamos sofrendo”, reclama o morador Paulo José de Bortoli.
Para o morador o carro fumacê passa poucas vezes. “Já tem algumas semanas que eu não vejo o fumacê passando aqui. Acho que isso explica o porquê de tanto mosquito”, avalia.
Outro bairro que também tem sofrido com o problema é Residencial Vista do Mestre. A moradora Elizabeth Rodrigues conta como faz para tentar amenizar a situação em casa. “O jeito é fechar as janelas e usar ventilador para espantar os mosquitos”.
A assessoria de imprensa da Prefeitura disse que o fumacê já esteve na região de José de Anchieta nos dias 15 e 18 e a próxima passagem é no dia 30 de maio. Falou também que fumacê circula sempre antes do nascer do sol e no pôr do sol, quando a temperatura é amena e sem ventos fortes. Explicou ainda que o itinerário do veículo pode ser acompanhado no site www.serra.es.gov.br.
Além do fumacê, a Prefeitura também tem outras ações contra o Aedes aegypti. No próximo dia (28) será concluído o segundo Levantamento Rápido de Infestação do Aedes Agypti (LirAa) de 2018, indicando os locais para ações estratégicas de combate ao mosquito. Tem também mais de 1,2 mil armadilhas para capturar os pernilongos da espécie.
Por fim, afirma que equipes de endemia do município colocam larvicidas nas valas e córregos, agentes usam bombas costais para pulverização, além de fazerem abordagens sobre educação em saúde e visitas domiciliares a locais estratégicos como borracharias, floriculturas e ferros-velhos.