Como diria Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), a “interferência de importantes lideranças políticas do Espírito Santo” também têm sido vistas aqui na Serra. Entre elas, a pressão exercida sobre o PSD municipal para deixar de mão a candidatura própria de Flávio Serri. Segundo fontes, o prefeitável Sérgio Vidigal (PDT) teria recorrido (novamente) a tais forças para criar um racha interno no partido. Com isso, Serri enfrenta dificuldades de manter seu nome no páreo para a disputa de prefeito. De qualquer forma, a avaliação é que mesmo mantendo a candidatura ou recuando, Flávio, Neidia e o PSD saem mais fortes depois desta movimentação.
Interferência II
Esta semana, o vereador Luiz Carlos Moreira (PMDB) se reuniu com o principal cacique local do partido, o governador Paulo Hartung. Depois da reunião, o nome de Silas Mazza foi novamente citado numa composição de chapa com a Rede de Audifax. O que causou reações no PSB, que também reivindica a vaga de vice na figura da ex-secretária de Educação, Márcia Lamas.
Suicídio
Quem parece ter ficado isolado, é o vereador Guto Lorenzonni (PP), que ainda não encontrou partido para coligar. Houve uma tentativa com o PTC do vereador Miguel da Policlínica, mas que acabou preferindo aliança com o PSDC. Logo em seguida, Guto mirou no PSB de Bruno Lamas, mas as negociações não avançaram. Guto afirma que mesmo se o PP não coligar, a chapa faria um nome. Mas a leitura do mercado indica que seria um suicídio.
No colo de Vidigal
Quem também estava isolado era o PSL do vereador Zé Raimundo. O parlamentar andou flertando com o PSD de Neidia e outros partidos que demostram apoio à candidatura de Flávio Serri. Porém, na última quinta feira (28), o PSL fechou aliança com Vidigal, e deve coligar com algum partido do bojo do ex-prefeito da Serra.
Assanhou
Com a retomada do discurso de candidatura própria do PSB, a ala jovem do partido voltou a se assanhar. Em nota, a juventude socialista voltou a fazer fortes críticas à gestão do prefeito Audifax, além de incentivar Lamas a vir como candidato. Porém, tal candidatura ainda é vista com grande ceticismo entre lideranças políticas da cidade.
Duro na queda
Quem parece irredutível na posição de lançar candidatura própria é o vereador Gideão Svensson (PR). O parlamentar teria apoio do senador Magno Malta para isso, porém ainda esbarra na descrença do mercado político, que entende que na última hora Gideão irá juntar com o pedetista Sérgio Vidigal. Caso Flávio Serri do PSD não aguente as pressões internas e externas para manter sua candidatura, Gideão pode ver uma possibilidade de sustentação partidária, já que poderia herdar alguns partidos que estavam fechados com Serri. Com isso, Gideão ajeita a chapa de vereador e consegue se lançar para prefeito.